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New World, retrospectiva e perspectivas

New World infographic

Venho acompanhando e escrevendo sobre o New World desde o comecinho. Em junho de 2021, postei "New World, primeiras impressões das primeiras impressões"¹, comentando sobre o que eu tinha visto até então do jogo, no caso, apenas gameplays de streamers que tiveram acesso ao alfa. Já naquela época eu notei como fazia falta um sistema de montarias.

Em agosto de 2021 postei "New World, o Cyberpunk 2077 ao contrário"², fazendo uma comparação de ambos os jogos no intuito de mostrar que o New World foi mais feliz em seu planejamento e prometia ser um sucesso, ao contrário da decepção que foi o Cyberpunk.

E que ironia do destino! De fato, no lançamento, New World foi um fenômeno como não se via há tempos. Era pura hype e elogios, bem o contrário do Cyberpunk que estava sendo massacrado pelos streamers e gamers em geral. A ironia é que com o passar dos anos, Cyberpunk foi sendo polido e se redimiu, tornando-se um jogo muito amado e elogiado, enquanto o New World ano após ano foi perdendo players.

Em setembro de 2021 postei "New World, primeiras impressões do pré-lançamento"³, quando enfim experimentei o jogo na fase de beta aberto e fiz um comentário detalhado sobre a otimização, o mapa (já naquela época o jogo foi apelidado pelos players de walking simulator, devido à limitação nos teleportes e à falta de montaria), coleta e crafting (uma das coisas mais agradáveis do jogo para mim), combate, lore, sound design, etc.

Enfim o jogo foi lançado, quando postei "Habemus New World"⁴ em setembro de 2021 e até então estava bem empolgado, até que começaram a aparecer os problemas. Em outubro, postei "Os maiores problemas do New World"⁵ e dediquei mais atenção ao sistema de facções que na época não gostei e continuo não gostando.

New World foi um fenômeno meteórico. Nos primeiros dois meses, era pura hype, quase um milhão de players diários. Então logo depois começou a esfriar rapidamente. Em novembro de 2021 postei "New World após a hype"⁶, já ciente de que o jogo iria desidratar e virar algo nichado.

Em 2022 eu também dei um tempo no jogo e só voltei em outubro com a expansão Brimstone Sands, quando finalmente lançaram um mapa novo. Na ocasião postei "New World após um ano"⁷ com certo otimismo.

Em Novembro de 2022, no post "New World e o problema do jogo solo"⁸, obviamente falando da dificuldade em se jogar solo no endgame, bem como encontrar equipes para as dungeons. A esta altura eu já estava desanimando novamente do jogo até que dei um tempo, mais uma vez.

Então em fevereiro de 2023 eles divulgaram um cronograma daquele ano que me deixou bem animado para voltar, o que comentei no post "New World em 2023"⁹. Eis que agora, um ano depois, posso atestar que 2023 foi o melhor ano do New World até o momento. Implantaram muita coisa boa, a montaria, que hoje é imprescindível, o passe de batalha, a expansão do mapa, o aumento do nível para 65 e do gear score para 700. 

Em abril de 2023, no post "New World e seu problema com datas"¹⁰, comentei sobre um problema comum no jogo que é o fato de haver constantes atrasos nos cronogramas. Em maio foi a vez de "New World e o problema da qualidade de vida"¹¹. Neste aspecto, muita coisa melhorou, mas ainda hoje o New World continua um pouco chato em termos de qualidade de vida, ou seja, há dificuldades desnecessárias na forma como fazemos as coisas no jogo. Na época eu já estava desanimando de novo e até concluí o post falando: "Foi bom enquanto durou, New World, mesmo com todas suas limitações, mas afinal a fila anda".

Dei um tempo mais uma vez e mais uma vez acabei voltando após alguns meses. Voltei quando finalmente lançaram a expansão com o mapa da selva e a montaria. Inclusive resolvi criar um personagem novo, recomeçar do zero, fazer todo o caminho de volta ao topo. E foi divertido.

Em novembro de 2023 fiz o post "New World após dois anos"¹², elogiando a evolução do jogo e a importância da DLC. Só que, apesar de estar satisfeito com o jogo até então, eu sei que em algum momento ele deixará de ser o meu main game e já ventilei a possibilidade de meu próximo main game, aquele que vai me roubar do New World, será o Throne and Liberty.

E cá estamos. Continuo gostando de New World e agora já habituado ao fato de que é um jogo de idas e vindas. A gente volta quando aparece conteúdo novo e dá um tempo quando a novidade esfria. Diferente de 2023, este ano não divulgaram um cronograma completo, então simplesmente não sabemos o que esperar. 

De toda forma, creio que no final do ano deve haver um mapa novo, pelo menos se seguirem o padrão dos anos anteriores, pois em 2022 lançaram o deserto e em 2023 a selva. Um mapa novo realmente dá uma animada na comunidade por um tempo. O fato é que, independente do que tragam de novidade, o New World já está fadado a ser um jogo nichado com seus 15-20 mil players.

Convenhamos, uma playerbase de 15 mil pessoas é um número decente. É pouco comparado ao sucesso gigantesco do lançamento, mas ainda está entre os 100 mais jogados da Steam. Com esta comunidade o New World ainda consegue se manter e deve continuar por uns 5 anos talvez, quando então estará datado e deve ser deixado de lado até pela própria Amazon, uma vez que o futuro jogo de Senhor dos Anéis será o novo carro-chefe do studio.

Para a Amazon, o importante é distribuir os ovos em várias cestas. Ela tem o New World, mas também Lost Ark e creio que o Throne and Liberty vai superar estes dois, vai manter uma playerbase alta por mais tempo, sendo superado talvez apenas quando vier o Ashes of Creation.

Enfim, independente das perspectivas para o futuro, o que importa é o carpe diem. Estou ansioso pelo Throne and Liberty, mas enquanto não chega, vou curtir o New World e guardar boas memórias deste jogo, assim como ainda hoje lembro de Runescape.

Notas:













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