Aparentemente há uma recorrência na ficção de certo tipo de estereótipo de casal que é o psicólogo que se apaixona pelo psicopata. É uma versão mais específica do estereótipo do médico que se apaixona pelo paciente.
Eis alguns exemplos:
Hannibal e Bedelia. No caso deles, há uma mútua troca de papéis, pois ambos são psicólogos e acabam agindo como pacientes um do outro, mas Hannibal é, obviamente, o psicopata da dupla. A estranha relação amorosa acontece por causa do espírito charmoso e manipulador de Hannibal.
Outro caso bem caricato é o de Coringa e Arlequina. Ele literalmente deixou a terapeuta louca.
Na série do Justiceiro, vemos a terapeuta Krista se encantar pelo rostinho bonito do Billy Russo. Diferente dos dois exemplos anteriores, não há uma manipulação psicológica feita pelo psicopata. Ao contrário, ela que sutilmente manipula o confuso e desmemoriado Billy Russo.
Por fim, em Anticristo, temos um casal aparentemente normal, nomeados no filme apenas como Ele e Ela. Ele é terapeuta e se dispõe a tratar a esposa depois do trauma da perda do filho, aí acaba descobrindo que o trauma despertou nela um lado bem psicopata.
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