No geral, os dois principais elementos pelos quais um jogo é julgado como bom ou ruim são a estética e a mecânica. Na estética se incluem o visual, os efeitos gráficos, e também o som, a trilha sonora, a sonoplastia, etc. A mecânica tem a ver com a jogabilidade, a forma como funcionam os controles e a interação com o cenário e os personagens.
Pois bem, esteticamente, We Are The Dwarves vai bem. As fases são pequenos cenários com um visual caprichado, detalhista, colorido. No entanto, essa beleza perde importância diante de jogabilidade desagradável. Não sei se a experiência é melhor em um console, mas no computador os controles não são práticos.
A movimentação da câmera, por exemplo, é feita com o botão direito do mouse, enquanto o caminhar do personagem é guiado por cliques no chão e os ataques são feitos com cliques também. Ou seja, é comum você errar um clique nos inimigos em movimento e seu personagem vai caminhar para o lugar em que você clicou, atrapalhando o combate, e como o mouse serve tanto pra andar, atacar e mover a câmera, é bem desconfortável explorar o cenário. Tudo isso se resolveria se também fosse possível caminhar usando as teclas no padrão WASD e as setas direcionais para mover a câmera.
Outro detalhe que incomodou foi a ausência de um minimapa no topo da tela, que ajudaria bastante a explorar o cenário sem ficar andando em círculos. O jogo possui um lore que vai sendo contado ao longo das fases e ainda tentei dar uma chance à história, jogando um pouquinho cada dia, até que desisti. Poderia ter jogado mais se os controles não fossem tão chatinhos.
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