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Apotheon, um joguinho de mitologia grega

Apotheon (2015)

Esse é um interessante joguinho indie de 2015 com uma jogabilidade estilo metroidvania e uma estética inspirada na arte da Grécia antiga. Visualmente é como se você estivesse jogando em um vaso de cerâmica grego com suas decorações e bonequinhos animados.

Você vai explorando mapas mitológicos, encontrando deuses como Atena, Apolo, Hera, Hades, Poseidon, Zeus e tantos outros, além de criaturas como sátiros, ninfas, esqueletos e guerreiros diversos.

Apotheon (2015)

No inventário você vai acumulando diversas armas, desde espadas, lanças, clavas e machados, a arcos, boleadeiras e até bombas incendiárias; também há slots para itens de armadura e é possível craftar alguns itens e até invocar os mortos, animais e torretas que o ajudam nas batalhas. Alguns itens do cenário podem ser usados como armas, como rochas e vasos de óleo explosivo. Ah, também em alguns mapas você pode montar em cavalos e até mesmo cavalos marinhos!

A variedade de recursos e mecânicas é mesmo impressionante, bem como de missões e mapas. O mapa é cheio de áreas que requerem chaves ou que você encontre mecanismos ou itens especiais que vão desbloqueando os acessos, que é de fato um elemento bem metroidvania.

Apotheon (2015)

Gostei bastante de tudo, especialmente a temática mitológica. À primeira vista, por ser um 2D de plataforma, pensei que fosse mais simples, mas tem realmente bastante material e capricho em muitos detalhes, na diversidade de NPCs e até na sonoplastia das armas e interação com o cenário. É um jogo completo.

Se eu fosse me queixar de alguma coisa seria só da luta final contra Zeus que é bem roubada. Todos os outros bosses são difíceis, mas enfrentáveis sem que você passe raiva, já com Zeus é uma complicação.

Primeiro ele só é vulnerável quando atingido por uma arma de raio e é preciso matar uns minions que dropam a arma. Até aí ok, mas os minions aparecem em áreas distantes do mapa e você precisa ficar escalando pra lá e pra cá e o Zeus atrapalha pra caramba dando empurrões e tacando raios, te derrubando e dificultando o caminho até os minions. É chato, bem chato. Fora isso, me diverti bastante.

Apotheon (2015)

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