Continuando a série sobre os curtas do canal Dust (ver também aqui e aqui), seguem mais resenhinhas:
Link do canal:
https://www.youtube.com/channel/UC7sDT8jZ76VLV1u__krUutA
Explorers (2017)
Este curta de cinco minutos dirigido por Rob McLellan não é apenas belo, mas também inspirador e poético. Alguns podem dizer que não é um filme, mas um clipe, e que não tem história, mas isso é algo que engana o olhar desatento. O filme começa com uma garota observando o céu e seguem diversos recortes de feitos astronômicos, naves singrando o espaço, estações espaciais orbitando planetas, astronautas explorando mundos alienígenas, tudo acompanhado por uma música que vai crescendo em intensidade e no final vemos uma mulher que é ninguém menos que aquela garotinha do começo. Ela, que na infância contemplava o céu, após algumas décadas estava diante de feitos grandiosos. Em apenas uma geração a humanidade avançou brilhantemente neste filme.
Este curta, que segue uma estética de recortes e meio "documentário", um gênero já consagrado em filmes como Koyaanisqatsi (1982) e The Tree of Life (2011), foge do padrão em produções futuristas e, em vez de apresentar uma ambientação distópica e invasões alienígenas, opta por um tom otimista e esperançoso, ou melhor, motivador. A ideia é fomentar o interesse pela exploração do cosmo. Movidos por este interesse, um dia não só chegaremos ao nível descrito neste filme, como iremos além.
A Date in 2025 (2017)
Escrito e dirigido por Ryan Turner. Mostra um cara solitário que, por conselho da sua Inteligência Artificial doméstica, resolve sair com uma garota. O interessante é como a IA se mostra manipuladora, ainda que de um jeito afetuoso, mostrando que a vontade humana se tornará cada vez mais guiada pela tecnologia.
The Leap (2015)
Escrito e dirigido por Karel van Bellingen. A história se passa em 2064, quando já ocorrem viagens espaciais para colonizar outro planeta, a Nova Terra. Os privilegiados da Terra conseguem se mudar para esse novo mundo e aqueles que ficam, párias, tentam também a todo custo embarcar clandestinamente. Um policial, que já serviu por 15 anos reprimindo os imigrantes ilegais, tenta se redimir ajudando uma prostituta.
Indigo (2016)
Escrito e dirigido por Jody Wilson. Esta história foge bastante ao padrão dos curtas do canal, pois não tem elementos de sci-fi nem futuristas. Aparentemente, o protagonista é um garoto que sofreu o trauma do suicídio dos pais e vive em um mundo imaginário, de modo que acha que não é deste planeta e passa toda a vida tentando se comunicar e encontrar uma forma de voltar para sua casa alienígena. E tem uma garota que desde a infância ele gosta, mas nunca teve coragem de se declarar. Mas também é possível tentar uma interpretação menos trágica e acreditar que no final ele de fato estava certo sobre o mundo alienígena e conseguiu se teleportar.
No-A (2015)
Dirigido por Liam Murphy. Uma historinha simples de um robô que enfrenta inimigos pra tentar salvar sua criadora humana.
A Stitch in Time (2010)
Escrito e dirigido por Stephen Graves. Sem precisar de muito efeito especial, ele brinca com a ideia de paradoxo temporal, quando um cara encontra outra versão dele mesmo e entra em um loop de eventos.
From the Future with Love (2013)
Escrito e dirigido por K. Michel Parandi. Desenha um ambiente cyberpunk onde as pessoas recebem proteção policial de acordo com o plano que contratam da polícia privada. Também há hackers que conseguem ocupar o cérebro de uma pessoa, roubando seu corpo.
Robot & Scarecrow (2017)
Dirigido por Kibwe Tavares. É uma história bobinha de uma performer robô que se apaixona por um espantalho, mas acaba morrendo (ou desligando) porque ela não se dá ao trabalho de recarregar a bateria.
Tears of Steel (2012)
Escrito e dirigido por Ian Hubert. História levemente cômica de uma guerra entre humanos e robôs que foi causada por uma cientista só porque um cara terminou o namoro por não se sentir à vontade com o braço robótico dela. Anos depois ele tenta reverter esse trauma simulando o dia do término dentro da mente digitalizada da cientista.
Genghis Khan Conquers the Moon (2015)
Escrito e dirigido por Kerry Yang. Uma história bem doida sobre Genghis Khan literalmente tentando conquistar a Lua. O mais impressionante nesse curta é o fato de terem conseguido dois grandes atores de Hollywood: Cary-Hiroyuki Tagawa e James Hong.
The Brain Hack (2015)
Escrito e dirigido por Joseph White. Um cara descobre uma correlação entre as teofanias religiosas e a área do cérebro responsável pela visão. Ele acredita que é possível induzir uma "visão de Deus" ou iluminação produzindo um filme com certa sequência de imagens. Segundo a sinopse oficial, é um "thriller metafórico para a geração digital". No fim a história ganha um ar metalinguístico, já que o filme produzido pelo personagem é mostrado para nós que vemos o curta.
Explorers (2017)
Este curta de cinco minutos dirigido por Rob McLellan não é apenas belo, mas também inspirador e poético. Alguns podem dizer que não é um filme, mas um clipe, e que não tem história, mas isso é algo que engana o olhar desatento. O filme começa com uma garota observando o céu e seguem diversos recortes de feitos astronômicos, naves singrando o espaço, estações espaciais orbitando planetas, astronautas explorando mundos alienígenas, tudo acompanhado por uma música que vai crescendo em intensidade e no final vemos uma mulher que é ninguém menos que aquela garotinha do começo. Ela, que na infância contemplava o céu, após algumas décadas estava diante de feitos grandiosos. Em apenas uma geração a humanidade avançou brilhantemente neste filme.
Este curta, que segue uma estética de recortes e meio "documentário", um gênero já consagrado em filmes como Koyaanisqatsi (1982) e The Tree of Life (2011), foge do padrão em produções futuristas e, em vez de apresentar uma ambientação distópica e invasões alienígenas, opta por um tom otimista e esperançoso, ou melhor, motivador. A ideia é fomentar o interesse pela exploração do cosmo. Movidos por este interesse, um dia não só chegaremos ao nível descrito neste filme, como iremos além.
A Date in 2025 (2017)
Escrito e dirigido por Ryan Turner. Mostra um cara solitário que, por conselho da sua Inteligência Artificial doméstica, resolve sair com uma garota. O interessante é como a IA se mostra manipuladora, ainda que de um jeito afetuoso, mostrando que a vontade humana se tornará cada vez mais guiada pela tecnologia.
The Leap (2015)
Escrito e dirigido por Karel van Bellingen. A história se passa em 2064, quando já ocorrem viagens espaciais para colonizar outro planeta, a Nova Terra. Os privilegiados da Terra conseguem se mudar para esse novo mundo e aqueles que ficam, párias, tentam também a todo custo embarcar clandestinamente. Um policial, que já serviu por 15 anos reprimindo os imigrantes ilegais, tenta se redimir ajudando uma prostituta.
Indigo (2016)
Escrito e dirigido por Jody Wilson. Esta história foge bastante ao padrão dos curtas do canal, pois não tem elementos de sci-fi nem futuristas. Aparentemente, o protagonista é um garoto que sofreu o trauma do suicídio dos pais e vive em um mundo imaginário, de modo que acha que não é deste planeta e passa toda a vida tentando se comunicar e encontrar uma forma de voltar para sua casa alienígena. E tem uma garota que desde a infância ele gosta, mas nunca teve coragem de se declarar. Mas também é possível tentar uma interpretação menos trágica e acreditar que no final ele de fato estava certo sobre o mundo alienígena e conseguiu se teleportar.
No-A (2015)
Dirigido por Liam Murphy. Uma historinha simples de um robô que enfrenta inimigos pra tentar salvar sua criadora humana.
A Stitch in Time (2010)
Escrito e dirigido por Stephen Graves. Sem precisar de muito efeito especial, ele brinca com a ideia de paradoxo temporal, quando um cara encontra outra versão dele mesmo e entra em um loop de eventos.
From the Future with Love (2013)
Escrito e dirigido por K. Michel Parandi. Desenha um ambiente cyberpunk onde as pessoas recebem proteção policial de acordo com o plano que contratam da polícia privada. Também há hackers que conseguem ocupar o cérebro de uma pessoa, roubando seu corpo.
Robot & Scarecrow (2017)
Dirigido por Kibwe Tavares. É uma história bobinha de uma performer robô que se apaixona por um espantalho, mas acaba morrendo (ou desligando) porque ela não se dá ao trabalho de recarregar a bateria.
Tears of Steel (2012)
Escrito e dirigido por Ian Hubert. História levemente cômica de uma guerra entre humanos e robôs que foi causada por uma cientista só porque um cara terminou o namoro por não se sentir à vontade com o braço robótico dela. Anos depois ele tenta reverter esse trauma simulando o dia do término dentro da mente digitalizada da cientista.
Genghis Khan Conquers the Moon (2015)
Escrito e dirigido por Kerry Yang. Uma história bem doida sobre Genghis Khan literalmente tentando conquistar a Lua. O mais impressionante nesse curta é o fato de terem conseguido dois grandes atores de Hollywood: Cary-Hiroyuki Tagawa e James Hong.
The Brain Hack (2015)
Escrito e dirigido por Joseph White. Um cara descobre uma correlação entre as teofanias religiosas e a área do cérebro responsável pela visão. Ele acredita que é possível induzir uma "visão de Deus" ou iluminação produzindo um filme com certa sequência de imagens. Segundo a sinopse oficial, é um "thriller metafórico para a geração digital". No fim a história ganha um ar metalinguístico, já que o filme produzido pelo personagem é mostrado para nós que vemos o curta.
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