Se você acha que o Youtube só tem vlogueiros, clipes e memes, precisa conhecer o canal Dust. Conheci recentemente e fiquei fascinado com a grande quantidade de conteúdo e de boa qualidade. São curtas produzidos por artistas iniciantes e que chamam atenção logo de cara pelo visual. É um sci-fi que não fica atrás da qualidade gráfica de alguns filmes e séries de grandes produtoras.
Link do canal:
https://www.youtube.com/channel/UC7sDT8jZ76VLV1u__krUutA
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Eis alguns que já assisti:
Lunatique (2016)
Escrito e dirigido por Gabriel Kalim Mucci, conta com apenas uma personagem que sobrevive em um mundo pós-apocalíptico e acaba enfrentando uma criatura mutante. É uma história bem simples e que quebra o paradigma do final feliz.
Hyperlight (2018)
Dirigido por Nguyen-Anh Nguyen e escrito por Nicolas Billon, explora a ideia de paradoxo provocado pela viagem no tempo e o fato de pessoas encontrarem suas "cópias" de outro tempo.
FTL (2017)
Escrito e dirigido por Adam Stern (que não é tão iniciante no cinema, já que tem uma longa carreira com efeitos visuais em vários filmes), mostra a primeira missão tripulada em uma nave capaz de viajar à velocidade da luz. Por acidente ela acaba indo mais longe do que o esperado e é abduzida por uma nave alienígena. Nota-se ao fundo o que parece uma Esfera de Dyson, indicando que trata-se de uma avançadíssima civilização. Eles simplesmente levam o humano de volta à Terra, o que pra eles deve ser facinho de fazer. Os efeitos visuais são impecáveis.
Seam (2017)
Dirigido por Elan Dassani e Rajeev Dassani, é o filme mais popular do canal. Há uma trégua entre humanos e robôs, mas ainda restaram robôs humanoides vivendo nas cidades humanas como resquícios da antiga guerra. São chamados de sleepers e o objetivo era serem armas suicidas que explodem. Quando um destes sleepers é descoberto, começa uma caçada e o filme basicamente é uma cena de perseguição. A produção é bem caprichada e tem uma grande quantidade de atores para um curta, mas confesso que não me chamou muita atenção.
White Lily (2018)
Esse eu gostei bastante. Com roteiro de Adrian Reynolds e dirigido por Tristan Ofield, mostra um casal viajando no espaço para explorar de perto um cometa, obviamente motivados pela rica recompensa que terão na volta à Terra.
Bom, o casal na verdade é um humano e um holograma, uma IA programada para simular a aparência e as memórias da falecida esposa do cara. Em certo momento ela começa a bugar e tem que ser resetada, o que de certa forma é como matar aquela personalidade e suas memórias. Com as funções de fala comprometidas, a IA diz, antes do reset: [Sujeito] [verbo] [objeto], ou seja, subentende-se que ela diria "Eu te amo".
O curioso nessa história, então, é que mostra a complexidade e profundidade que um dia pode haver no relacionamento entre humanos e máquinas, pois o acúmulo de memórias e a convivência entre o humano e um holograma acabaram que criar um real laço afetivo, mas que também pode ser destruído facilmente por causa de um simples bug.
The New Politics (2016)
Escrita e dirigida por Joshua Wong, a história se passa em 2056. As duas potências do mundo iniciam uma guerra, mas a maneira de realizar a disputa é bem diferente do tradicional. São recrutadas duas campeãs para lutar em uma arena e... bem, não vou estragar a surpresa.
Grounded (2011)
Escrito e dirigido por Kevin Margo, possui uma história intrigante. Um astronauta cai em um planeta, mas logo se depara com um "clone" seu e outros vão aparecendo e até mesmo encontra uma versão sua mais velha que está vivendo naquele lugar. É o paradoxo da viagem no tempo provocada pela velocidade da luz, de modo que a queda do astronauta acontece em loop e várias versões suas vão surgindo.
Telescope (2013)
Dirigido por Collin Davis e escrito por Eric Bodge. Um arqueólogo espacial de uma civilização futura que já vive fora da Terra está a explorar uma nebulosa quando decide nostalgicamente visitar a Terra no passado, antes de ter se tornado inóspita. Assim, viajando à velocidade da luz, ele consegue retornar ao berço de sua civilização.
Dr. Easy (2013)
Dirigido e escrito por Jason Groves, é uma breve história que simplesmente acompanha a performance de um robô médico que visita uma casa para tentar salvar um suicida. O interessante é que esse curta foge do clichê da ficção científica que costuma mostrar robôs como uma ameaça. O robô médico é paciente, cauteloso e empático, tratando o suicida com muito cuidado. Também fica nas entrelinhas uma impressão de que o robô realmente tem sentimentos e se mostra frustrado quando não consegue salvar o homem.
Dirigido por Elan Dassani e Rajeev Dassani, é o filme mais popular do canal. Há uma trégua entre humanos e robôs, mas ainda restaram robôs humanoides vivendo nas cidades humanas como resquícios da antiga guerra. São chamados de sleepers e o objetivo era serem armas suicidas que explodem. Quando um destes sleepers é descoberto, começa uma caçada e o filme basicamente é uma cena de perseguição. A produção é bem caprichada e tem uma grande quantidade de atores para um curta, mas confesso que não me chamou muita atenção.
White Lily (2018)
Esse eu gostei bastante. Com roteiro de Adrian Reynolds e dirigido por Tristan Ofield, mostra um casal viajando no espaço para explorar de perto um cometa, obviamente motivados pela rica recompensa que terão na volta à Terra.
Bom, o casal na verdade é um humano e um holograma, uma IA programada para simular a aparência e as memórias da falecida esposa do cara. Em certo momento ela começa a bugar e tem que ser resetada, o que de certa forma é como matar aquela personalidade e suas memórias. Com as funções de fala comprometidas, a IA diz, antes do reset: [Sujeito] [verbo] [objeto], ou seja, subentende-se que ela diria "Eu te amo".
O curioso nessa história, então, é que mostra a complexidade e profundidade que um dia pode haver no relacionamento entre humanos e máquinas, pois o acúmulo de memórias e a convivência entre o humano e um holograma acabaram que criar um real laço afetivo, mas que também pode ser destruído facilmente por causa de um simples bug.
The New Politics (2016)
Escrita e dirigida por Joshua Wong, a história se passa em 2056. As duas potências do mundo iniciam uma guerra, mas a maneira de realizar a disputa é bem diferente do tradicional. São recrutadas duas campeãs para lutar em uma arena e... bem, não vou estragar a surpresa.
Grounded (2011)
Escrito e dirigido por Kevin Margo, possui uma história intrigante. Um astronauta cai em um planeta, mas logo se depara com um "clone" seu e outros vão aparecendo e até mesmo encontra uma versão sua mais velha que está vivendo naquele lugar. É o paradoxo da viagem no tempo provocada pela velocidade da luz, de modo que a queda do astronauta acontece em loop e várias versões suas vão surgindo.
Telescope (2013)
Dirigido por Collin Davis e escrito por Eric Bodge. Um arqueólogo espacial de uma civilização futura que já vive fora da Terra está a explorar uma nebulosa quando decide nostalgicamente visitar a Terra no passado, antes de ter se tornado inóspita. Assim, viajando à velocidade da luz, ele consegue retornar ao berço de sua civilização.
Dr. Easy (2013)
Dirigido e escrito por Jason Groves, é uma breve história que simplesmente acompanha a performance de um robô médico que visita uma casa para tentar salvar um suicida. O interessante é que esse curta foge do clichê da ficção científica que costuma mostrar robôs como uma ameaça. O robô médico é paciente, cauteloso e empático, tratando o suicida com muito cuidado. Também fica nas entrelinhas uma impressão de que o robô realmente tem sentimentos e se mostra frustrado quando não consegue salvar o homem.
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