A franquia Star Wars é obcecada pela Estrela da Morte. Na trilogia clássica foram construídas duas versões e na trilogia mais recente, em The Force Awakens (2015), um planeta foi terraformado pra se tornar uma Estrela da Morte, repetindo de novo o antigo plot de jedis e rebeldes tentando destruir a super arma.
Por fim, a Estrela da Morte ganhou até um filme biográfico, o spin-off Rogue One (2016) que nada mais é do que a história da construção da primeira versão da arma e o plano dos rebeldes para hackear informações sobre o ponto fraco da enorme estrutura que então será destruída por Luke com ajuda de pilotos rebeldes em A New Hope (1977).
Rogue One, portanto, é uma prequel de A New Hope e é valioso para o canon da franquia por este motivo: por narrar os eventos que levaram à aquisição de dados que a Princesa Leia esconderia no R2-D2 e os rebeldes usariam para planejar a destruição da Estrela da Morte.
O filme, porém, não tem muita coisa interessante. A maioria dos personagens não tem charme algum e são facilmente esquecidos, incluindo os protagonistas, com exceção de um, o robô K-2SO, que tem uma personalidade marcante, como tantos outros robôs de Star Wars.
A única cena memorável de ação foi quando o Darth Vader apareceu diante de um grupo de rebeldes em um ambiente fechado. Nessa hora você pensa: "Ih coitados, estão lascados". Nessa cena passaram bem a ideia de como Vader é badass e imponente, pois você sabe que uma dúzia ou mais de caras armados não terão a menor chance contra ele.
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