Gosto de encontrar de vez em quando alguma pérola de terror nonsense, como é o caso de Vagina Dentada (resenha aqui) e Crueldade Subconsciente (aqui). Pois bem, browseando o acervo de terror da Amazon Prime (que é bem maior que o da Netflix, diga-se de passagem), eis que me deparo com Deep Dark (2015).
É a história de um artista com bloqueio criativo (na verdade, sem talento mesmo) que se muda pra uma casa enquanto busca por inspiração. De repente ele se vê conversando com um buraco na parede. Seria um delírio? O fato é que o buraco acaba ajudando o cara na criação de uma peça de arte que obtém sucesso imediato.
A parceria do artista com o buraco na parede (que fala com uma voz de mulher) continua e suas obras atraem a atenção de todos. Logo se desenvolve um estranho relacionamento afetivo que começa com o homem acariciando e beijando o buraco, até rolar aquilo que você naturalmente iria prever: sexo.
Essa entidade que vive na parede se torna bem possessiva e ciumenta, chantageando o artista, trocando sexo e atenção pela sua ajuda criativa, mas a história caminha para um fim trágico quando a curadora de arte descobre o segredo do buraco na casa do artista e tenta arrancá-lo da parede com uma motosserra, o que acaba levando a criatura à morte.
Pois é, é aquele tipo de filme que no final você se pergunta: "O que foi que acabei de assistir?'. Por isso mesmo gostei.
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