Esta série animada foi produzida nos Estados Unidos, mas por uma produtora japonesa, daí seu estilo peculiar que mistura traços de comics americanos com o estilo de anime japonês.
O fato dos personagens serem uma mistura de humanos e animais também é um diferencial, uma vez que super-heróis, em sua maioria, têm aparência humana. Outra mistura se nota na síntese de magia e tecnologia, fantasia e ficção científica que há no universo dos Thundercats. Tudo isto forma uma combinação perfeita para uma ótima série.
A série original teve quatro temporadas de 1985 a 1989, com um filme em 1987. Também de 1985 a 1988 foi publicada em quadrinhos pela Marvel Comics e em 2002 pela DC Comics. Por fim, em 2011 e 2012 foi feito um remake que conseguiu ter uma aceitação tão boa quanto a série clássica. Aliás, a mitologia foi melhorada na nova versão e os episódios têm uma trama mais madura, sem contar a qualidade gráfica que obviamente evoluiu com os novos recursos de animação.
Na década de 80 o desenho foi mesmo uma febre, assim como o famoso He-Man. A diferença é que He-Man tinha os traços de um herói estadunidense típico, muito musculoso, com aparência humana, enquanto os Thundercats eram mais assemelhados a heróis de mangás/animes. Em ambos os casos, a popularidade se mostrou na formação de um mercado com a marca envolvendo cadernos, roupas e bonecos articulados.
Thundercats deixou um legado para a cultura pop, com seu universo particular, o mundo fictício de Thundera, a Espada Justiceira acrescentada à lista de armas famosas da ficção fantástica e Mumm-Ra entrou para a lista de grandes vilões.
Mumm-Ra é um exemplo de vilão que se tornou mais popular do que o herói e os demais protagonistas de uma história. Sua aparência dupla, de velho mumificado e demônio hercúleo (uma espécie de Hulk-múmia), a frase-bordão usada para invocar poderes ("Antigos espíritos do mal, transformem esta forma decadente em Mumm-Ra, o de vida eterna") e mesmo a voz cavernosa (no Brasil dublada por André Belizar) contribuíram para torná-lo memorável.
Agora em 2020 foi lançado o tosco ThunderCats Roar, com a proposta de ser uma versão mais infantil e caricata. Ainda não assisti, então, como diria Gloria Pires, não sou capaz de opinar, mas o fato é que a recepção do público em geral foi péssima, como se nota na baixíssima pontuação do IMDb (até o momento está 1,8; compare-se com a versão de 2011 que está com 7,8).
Para ter uma nota tão baixa e reviews tão desapontados, essa nova animação deve ser realmente ruim. E não é só uma questão de ciúmes de nerds idosos que não aceitam a releitura de um clássico, pois se fosse o caso a versão de 2011 não teria recebido uma pontuação tão alta.
É a cartoon networkização dos desenhos. Nos últimos anos a Cartoon Network adotou uma fórmula meio preguiçosa de fazer animação, de modo que todas as séries parecem a mesma coisa, os mesmos traços, o mesmo tipo de humor. Chega um ponto que isso satura e o fracasso desse ThunderCats Roar pode ser um sinal disso.
Enfim, vou deixar aqui uns cosplays da Cheetara pela artista Kitty Quinn, para vossa alegria.
Agora em 2020 foi lançado o tosco ThunderCats Roar, com a proposta de ser uma versão mais infantil e caricata. Ainda não assisti, então, como diria Gloria Pires, não sou capaz de opinar, mas o fato é que a recepção do público em geral foi péssima, como se nota na baixíssima pontuação do IMDb (até o momento está 1,8; compare-se com a versão de 2011 que está com 7,8).
Para ter uma nota tão baixa e reviews tão desapontados, essa nova animação deve ser realmente ruim. E não é só uma questão de ciúmes de nerds idosos que não aceitam a releitura de um clássico, pois se fosse o caso a versão de 2011 não teria recebido uma pontuação tão alta.
É a cartoon networkização dos desenhos. Nos últimos anos a Cartoon Network adotou uma fórmula meio preguiçosa de fazer animação, de modo que todas as séries parecem a mesma coisa, os mesmos traços, o mesmo tipo de humor. Chega um ponto que isso satura e o fracasso desse ThunderCats Roar pode ser um sinal disso.
Enfim, vou deixar aqui uns cosplays da Cheetara pela artista Kitty Quinn, para vossa alegria.
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