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Thundercats, um clássico anime americano

Thundercats (2011-2012)

Esta série animada foi produzida nos Estados Unidos, mas por uma produtora japonesa, daí seu estilo peculiar que mistura traços de comics americanos com o estilo de anime japonês. 

O fato dos personagens serem uma mistura de humanos e animais também é um diferencial, uma vez que super-heróis, em sua maioria, têm aparência humana. Outra mistura se nota na síntese de magia e tecnologia, fantasia e ficção científica que há no universo dos Thundercats. Tudo isto forma uma combinação perfeita para uma ótima série.

Lion-O, Thundercats (1985-1989)

A série original teve quatro temporadas de 1985 a 1989, com um filme em 1987. Também de 1985 a 1988 foi publicada em quadrinhos pela Marvel Comics e em 2002 pela DC Comics. Por fim, em 2011 e 2012 foi feito um remake que conseguiu ter uma aceitação tão boa quanto a série clássica. Aliás, a mitologia foi melhorada na nova versão e os episódios têm uma trama mais madura, sem contar a qualidade gráfica que obviamente evoluiu com os novos recursos de animação.

Na década de 80 o desenho foi mesmo uma febre, assim como o famoso He-Man. A diferença é que He-Man tinha os traços de um herói estadunidense típico, muito musculoso, com aparência humana, enquanto os Thundercats eram mais assemelhados a heróis de mangás/animes. Em ambos os casos, a popularidade se mostrou na formação de um mercado com a marca envolvendo cadernos, roupas e bonecos articulados.

Thundercats (2011-2012)

Thundercats deixou um legado para a cultura pop, com seu universo particular, o mundo fictício de Thundera, a Espada Justiceira acrescentada à lista de armas famosas da ficção fantástica e Mumm-Ra entrou para a lista de grandes vilões.

Mumm-Ra é um exemplo de vilão que se tornou mais popular do que o herói e os demais protagonistas de uma história. Sua aparência dupla, de velho mumificado e demônio hercúleo (uma espécie de Hulk-múmia), a frase-bordão usada para invocar poderes ("Antigos espíritos do mal, transformem esta forma decadente em Mumm-Ra, o de vida eterna") e mesmo a voz cavernosa (no Brasil dublada por André Belizar) contribuíram para torná-lo memorável.

ThunderCats Roar (2020)

Agora em 2020 foi lançado o tosco ThunderCats Roar, com a proposta de ser uma versão mais infantil e caricata. Ainda não assisti, então, como diria Gloria Pires, não sou capaz de opinar, mas o fato é que a recepção do público em geral foi péssima, como se nota na baixíssima pontuação do IMDb (até o momento está 1,8; compare-se com a versão de 2011 que está com 7,8).

Para ter uma nota tão baixa e reviews tão desapontados, essa nova animação deve ser realmente ruim. E não é só uma questão de ciúmes de nerds idosos que não aceitam a releitura de um clássico, pois se fosse o caso a versão de 2011 não teria recebido uma pontuação tão alta.

É a cartoon networkização dos desenhos. Nos últimos anos a Cartoon Network adotou uma fórmula meio preguiçosa de fazer animação, de modo que todas as séries parecem a mesma coisa, os mesmos traços, o mesmo tipo de humor. Chega um ponto que isso satura e o fracasso desse ThunderCats Roar pode ser um sinal disso.

Enfim, vou deixar aqui uns cosplays da Cheetara pela artista Kitty Quinn, para vossa alegria.

Cheetara by Kitty Quinn

Cheetara by Kitty Quinn

Cheetara by Kitty Quinn

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