Tom Cruise alavancou sua carreira nos anos 80 como o piloto Maverick em Top Gun (1986) e a partir daí ele já fez de tudo, ação, comédia, romance, drama, sci-fi, etc. Em American Made (2017) ele retorna como um piloto e agora em um filme biográfico e com um certo tom de sátira.
Seu personagem, Barry Seal, realmente existiu. Foi um piloto que se envolveu com o cartel de drogas colombiano, tratando diretamente com Pablo Escobar, ao mesmo tempo em que também trabalhou para a CIA. Pois é, esse cara parece que não se importava de brincar com o perigo, desde que fosse bem pago, e quem melhor para interpretar esse maluco aventureiro senão o Tom Cruise?
Neste papel, Tom Cruise, mais conhecido como galã e o cara que faz cenas de ação sem dublê, ligou seu lado vida loka, encarnando um cara que ao mesmo tempo se preocupa em cuidar da sua família e se excita com a arriscada aventura de fazer muita grana negociando com gente nada confiável. Como diria o narrador da sessão da tarde: o carinha se meteu em altas confusões.
O filme é curiosamente divertido, com um leve humor satírico, mas também tem seu valor enquanto biografia e relato histórico, já que conta um pouco da situação política em que o mundo estava envolvido nos anos 80, no final da Guerra Fria, com a ascensão dos cartéis de drogas e a reação do governo de Ronald Reagan.
Nenhum comentário:
Postar um comentário