Este filme foi muito bem recebido pela crítica em 1997-98, graças ao roteiro divertido e principalmente à atuação de Jack Nicholson e Helen Hunt. Ganhou o Globo de Ouro como melhor comédia e os dois atores ganharam tanto Globo de Ouro quanto Oscar.
Melvin (Jack Nicholson) é um escritor cinquentão, solteirão e cheio de manias de TOC. Não pisa em linhas ou rachaduras no chão, fecha a porta cinco vezes como um ritual, usa sabonetes apenas uma vez e joga fora.
Enfim, isto o tornaria apenas uma pessoa de manias estranhas e compulsivas, mas além disso é misantropo, odeia pessoas e não tem receios de tratá-las com grosseria ou sarcasmo, o que faz dele um vizinho insuportável, um cliente insuportável, um humano insuportável.
O destino põe no caminho de Melvin a garçonete Carol (Helen Hunt), um artista plástico gay, Simon (Greg Kinnear), e seu empresário Frank (Cuba Goodin Jr.) e a convivência o vai aos poucos transformando.
Primeiro é o cãozinho de estimação de Simon que conquista a simpatia de Melvin, depois ele irá enfrentar os próprios preconceitos, sua homofobia, racismo, machismo e manias à medida que convive e desenvolve um afeto por estas pessoas, expondo um lado gentil e amistoso que nele parecia sequer existir. É uma história divertida de transformação.
O grande mérito do filme é com certeza de Jack Nicholson, que desenvolveu um personagem cativante, do tipo que amamos odiar. Merecidamente foi premiado com um Oscar. Bom lembrar que foi escrito e dirigido por James L. Brooks, que foi roteirista na série Os Simpsons.
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