O primeiro jogo da série Postal (1997) é um 2D com visão de cima, gráficos bem antigos (afinal é de 1997) e é um clássico da violência gratuita. Você simplesmente é um carinha psicopata que sai por aí queimando, fuzilando e esquartejando velhinhas, vizinhos e policiais for no reason. É o puro sadismo aleatório e pior que é bem divertido.
O Postal 2 (2003) adota o formato FPS e se mantém fiel à proposta original, com muito mais gore espirrando na tela. Em 2013 foi lançado um remake, Postal Redux, e em 2019 o Postal 4, com gráficos mais atuais e muito mais recursos para você matar os coitados dos NPCs.
AssaultCube (2008) é conhecido como o "Counter Strike do Linux". É um jogo totalmente open source e gratuito e, apesar dos gráficos feinhos, tem uma grande variedade de modos de jogo e customizações, além de ser possível incluir bots na partida e configurar o nível de habilidade deles.
Sanctum (2011) e Sanctum 2 (2013) são da mesma desenvolvedora do bizarro e aleatório Goat Simulator (2014). A série é um FPS tower defense, ou seja, você ocupa pequenos mapas e deve resistir ao ataque de ondas de inimigos preparando o local com armas e obstáculos, e claro que também atacando com seu personagem.
O visual futurista é decente e as classes de personagens também atendem a todos os gostos, de sniper a ataques de curta distância. É mais divertido jogar em equipe, que pode ter até 4 membros.
Hard Reset (2011) foi uma pérola que encontrei na Steam em 2016 e na época estava numa promoção, custando apenas 3 Reais, e valeu cada centavo. Possui uma bela ambientação cyberpunk, com carros flutuando e um clima urbano noturno. É possível destruir partes do cenário, como outdoors, o que dá mais imersão e diversão ao jogo.
Há uma variedade satisfatória de armas e upgrades e uma historinha simples, mas os grandes momentos são os confrontos com bosses gigantescos que levam um tempinho pra você matar. O chato no jogo são os minions menores que correm pra cima dos seus pés e ficam enchendo o saco com ataque de melee.
Falando em promoção, também consegui por 2 Reais o Dead Effect (2013) e um tempo depois o Dead Effect 2 (2015) por 4 Reais. É uma história genérica de laboratório numa nave espacial que dá ruim e a tripulação vira zumbi por causa de um cientista maluco. Sendo um jogo de terror, tem algo que me irrita bastante nesse gênero: a escuridão.
Nunca me agrada o design de jogos sombrios porque o cenário se torna bem chatinho de explorar e às vezes é até difícil distinguir os inimigos que ficam camuflados em meio à penumbra. Quanto à jogabilidade, tem alguns momentos irritantes pelo fato dos cenários serem ambientes fechados e você pode ficar trapado por zumbis sem ter como se locomover.
Há uma boa variedade de armas, mas é preciso farmar muito pra conseguir experimentar várias delas, do contrário você tem que ser bem criterioso e focar numas poucas armas e seus upgrades. o Dead Effect 2 tem uma quantidade imensa de armas, itens, armaduras e implantes que melhoram os stats do personagem.
Tem tanta coisa que chega a ser confuso, mas, se você pegar gosto pelo jogo, há bastante conteúdo nas lojas pra você experimentar por várias horas. Tem as armas básicas tipo pistola, rifle, shotgun e facas, mas também armas de plasma, lança-granadas, arcos, espadas, marretas, motosserra e até um mjolnir.
O primeiro jogo tem uma otimização melhor para computadores fracos. O segundo é mais pesadinho e, mesmo com os gráficos no mínimo, fiquei com uns 30 FPS (a título de comparação, o Team Fortress 2 ou o Paladins roda a 60 FPS no meu PC).
Em outra promoção maluca da Steam, comprei um pacote de jogos da desenvolvedora Racing Bros por 5 Reais. Era um monte de FPS bem tosquinhos: Dinosaur Hunt (2015), Dinosaur Hunt First Blood (2015), Dinosaur Forest (2017), Survival Zombies (2017), Blood Feed (2017), Machine Hunt (2017), Sense of the Devil (2017), Bloody Glimpse (2017) e Red Wake Carnage (2017).
Todos eles são a mesma coisa. Você anda por um campo aberto e enfrenta ondas e mais ondas de zumbis, dinossauros, robôs ou demônios, catando armas no chão e ganhando literalmente milhares de achievements. Sim, é um daqueles jogos da Steam que dão toneladas de conquistas. Os gráficos são bem feinhos e a jogabilidade toda quebrada. É pra quem curte uma tosqueira de vez em quando.
Fistful of Frags (2014) lembra um pouco o AssaultCube, inclusive você pode criar uma partida singleplayer com equipes feitas de bots, regulando o nível de habilidade deles. Aliás, se você quer experimentar esse jogo, usar bots é quase obrigatório, já que os servers com players estão mortos. Ah sim, é gratuito.
Ambientado no Velho Oeste, o diferencial é o realismo das armas. É preciso muita habilidade pra acertar os tiros e as armas demoram bastante pra recarregar. Pra quem gosta de um desafio mais realista, com tiroteio "cru", sem especiais, sem superpoderes, é uma boa opção.
Root (2015) tem um visual meio Tron, com cenários que simulam uma espécie de mundo virtual pouco renderizado, sem texturas e com cores básicas. Você pode se esgueirar por esconderijos e adotar um estilo mais furtivo ou pode partir pra troca de tiros. De toda forma, não me pareceu uma jogabilidade atraente e logo entediou.
Goat of Duty (2019) é isso mesmo que você está pensando: um FPS com cabras. A ideia é bem divertida, você joga como uma cabra em arenas, pegando armas diversas e matando outros jogadores. Entre as recompensas, existem diversas skins para vestir a sua cabra. Pra mim o único problema é a otimização do jogo, pois mesmo colocando todos os gráficos no mínimo não consegui passar de 20 FPS.
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