Alegrias vão e vêm
como chuvas e estações.
E o sorriso, que já se perdeu,
é possível revivê-lo.
Há, porém, uma alegria
que nunca mais se recria.
A alegria da ingenuidade,
a paz que existe quando não se sabe.
Pois, uma vez que a verdade chega perto
e remove o véu do desconhecimento,
é impossível retornar no tempo.
A felicidade que provém da ilusão
é tão leve, tão confortável, mas não
sobrevive após os olhos serem abertos.
(10,04,2020)
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