Geoff Johns é a grande mente por trás das produções da DC na última década. Já entre 2009 e 2011 ele escrevera alguns episódios de Smallville e desde 2010 ele ocupa o alto cargo de Chief Creative Officer na DC. Foi roteirista de várias séries animadas e, vindo o arrowverso, também roterizou diversos episódios de Arrow, The Flash e Titans. Enquanto nestas séries ele participou como um entre vários roteiristas, em Stargirl (2020-) ele assumiu completamente o show.
A personagem Stargirl e seu parceiro S.T.R.I.P.E. (um cara dentro de uma enorme armadura robótica) surgiu lá em 1999, criada nos quadrinhos pelo próprio Geoff Johns. A propósito, ele a nomeou Courtney em homenagem à própria irmã.
Nesta série da CW, ela teve origem na saga Crise nas Infinitas Terras, do arrowverso, ganhando enfim seu próprio spin-off.
O teor da série é bem mais adolescente, mais leve e menos violenta, se comparada, por exemplo, à série dos Titans, e bem poderia se chamar Sociedade da Justiça da América (JSA), já que a garota protagonista monta uma equipe de adolescentes, adotando o nome da extinta e clássica equipe de super-heróis surgida lááá em 1940.
O foco da história é mais a relação familiar entre Courtney e seu padrasto, bem como a amizade com a turminha da JSA, logo, não é de se esperar muitos efeitos especiais e criaturas fantásticas, como vemos em um show do Flash ou Supergirl. É tudo bem mais simples e o grupo é bem noob. É uma espécie de Liga da Justiça teen.
Quanto ao CGI, ele existe em todo episódio, de forma moderada, e as cenas de ação contam mais com a coreografia dos atores, coisa que a Brec Bassinger faz muito bem com seus talentos de ginasta. No último episódio da primeira temporada dão uma caprichada no CGI, principalmente no combate entre o gigante Grundy e o Stripe.
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