Em Março de 2020, a Steam fez algo que raramente costuma fazer (e a Epic faz toda semana): deu uns joguinhos de graça como uma espécie de "brinde da quarentena". Assim ganhei o Deiland (2016).
A proposta do jogo é bem legal. Seu personagem vive em um planetinha, numa clara homenagem ao Pequeno Príncipe, e nesse ambiente você realiza algumas missões de RPG, bem como tarefas de sobrevivência e crafting.
Tem tudo que jogos do gênero possuem: cortar árvores, minerar rochas, pescar, cultivar hortas, fabricar ferramentas e lutar contra monstros. O diferencial é a visão de jogo, que é 3D top-down em um cenário esférico que você gira enquanto caminha.
Apesar da ideia ser interessante, não gostei muito porque a visibilidade do cenário fica bem limitada. Ver o mundo assim, na forma de uma esfera, não oferece um panorama tão amplo quanto em um mapa plano visto de cima ou mesmo lateral. Para ter este panorama você precisa entrar no modo de visão de longe (tecla R), mas aí não é possível mover o personagem.
Enfim, o que parece ser o grande atrativo do jogo, a locomoção em um cenário esférico, acaba sendo um problema, pois não é uma forma agradável nem prática de locomoção. As tarefas também logo se tornam repetitivas e as aparições esporádicas de monstros são irritantes, pois você tem que parar tudo que está fazendo e fica proibido até de dormir, sendo obrigado a matar os bichos, mesmo que esteja sem recursos e com pouca vida. Ou seja, o jogo não permite que você se prepare para o PvM. É uma sentença de morte.
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