Ao contrário de muitos nerds da minha geração que cresceram assistindo Star Trek, só fui me familiarizar com a franquia em 2019 (embora já tenha assistido os filmes recentes do J. J. Abrams), quando finalmente resolvi maratonar a série clássica, depois saltei no tempo e vi a recente Discovery, além do primeiro filme (todas as resenhas estão aqui na tag: Star Trek).
Desde os primeiros episódios da série clássica já virei fã e saquei a proposta que é bem diferente de Star Wars. Star Wars é fantasia e aventura, Star Trek é o puro sci-fi e exploração espacial, um prato cheio para amantes de astronomia e civilizações alienígenas.
Meu próximo passo seria ver o Star Trek: The Next Generation (1987-1994), mas ainda não estava pronto pra encarar 7 temporadas e tenho adiado. Então a CBS lançou um spin-off de Next Generation, o Star Trek: Picard (2020-), que pra mim acabou sendo a série mais entediante da franquia.
Obviamente pelo fato de não ter ainda conhecimento da série de 1987, eu perdi muito do fan service e das referências que são feitas acerca da vida e aventuras do jovem Picard, mas o problema é que essa nova série não tem o elemento essencial de Star Trek que é a exploração e expansão do conhecimento do universo e seus povos.
Picard faz o contrário e foca em um pequeno grupo de personagens, no velho Picard e uma tal de Soji, que seria uma androide derivada do Data, e a história dessa androide passa a ser o núcleo da trama. O próprio Picard acaba perdendo o protagonismo e ele está ali só para emprestar seu nome e fama à série.
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