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A Matrix em Star Trek

Holodeck; Star Trek: The Next Generation

Uma das qualidades de Star Trek é a riqueza de elementos tecnológicos e futuristas, um show de imaginação, ainda mais nas séries mais antigas, produzidas numa época em que mal existiam computadores.

Entre as tecnologias mais impressionantes do futuro de Star Trek, estão o warp drive, que permite viagens muito acima da velocidade da luz, e o transporter, que simplesmente desintegra qualquer coisa ou ser vivo e monta de volta no local de destino. 

Na série animada, em 1974, foi apresentada uma nova e interessante tecnologia presente na Enterprise: o holodeck. Consiste em uma sala equipada com instrumentos holográficos, capaz de criar uma realidade simulada.

Este conceito retornaria em 1988 na série The Next Generation, no episódio The Big Goodbye, quando Picard resolve se divertir um pouco brincando de detetive dentro do holodeck, simulando um mundo vintage do início do século 20. Picard não deixa de se impressionar com o realismo do cenário e das pessoas presentes naquela simulação.

O ambiente holográfico criado por esta sala é totalmente táctil. Você pode tocar e ser tocado pelas pessoas, que na verdade são NPCs virtuais. É possível até ser ferido por elas, de modo que há um grande risco ao se usar o holodeck e não à toa ele rendeu várias outras histórias em que a diversão na sala acaba trazendo problemas.

É o conceito da Matrix antes dos filmes Matrix. A ideia de se viver em uma realidade simulada por computador, contando inclusive com pessoas que não são humanos reais, mas programas. 

Bynars; Star Trek: The Next Generation

Já no episódio 11001001, a Enterprise é visitada pela raça dos bynars, seres que evoluíram como uma simbiose de organismo biológico e a inteligência artificial de um supercomputador que interliga todas as pessoas de seu planeta.

Os bynars levam um aparelhinho junto ao corpo que armazena informação e permite o contato constante com o computador de seu planeta. É uma verdadeira consciência coletiva em parte orgânica e em parte digital. Até os nomes deles são números binários e a linguagem binária é seu idioma principal. 

Estes seres já não são capazes de viver sem a conexão com o computador, tanto que, quando o computador é temporariamente desligado, por causa da onda de choque de uma supernova, eles ficam desacordados.

Esta simbiose de organismo e máquina presente nos bynars parece com a proposta atual do Elon Musk e seu projeto Neuralink¹. Será que um dia seremos assim?

Notas:

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