Em 2017 foi lançada uma série francesa sobre a primeira missão humana a Marte, chamada Missions. Escrevi sobre ela em outro post (aqui). Antes disto, em 2016, a National Geographic também produzira a sua série com o mesmo tema, simplesmente chamada Mars.
Diferente de Missions, que, apesar de levar a sério o aspecto científico, envolve também uma suposta civilização alienígena no planeta vermelho, em Mars a ciência procura ser o mais acurada e realista possível.
É uma mistura de série e documentário. Vemos astronautas realizando a proeza em uma fictícia viagem a Marte em 2033 ao mesmo tempo em que se mostram entrevistas com astronautas e cientistas reais em 2016, além de pessoas de fato envolvidas em projetos espaciais, como Elon Musk.
Então acompanhamos o lento progresso da missão que começa com pioneiros indo explorar as cavernas em busca de um lugar para instalar a base, depois ao longo dos anos a base vai crescendo, recebendo novos equipamentos e pessoal vindo da Terra, como uma pequena colônia feita por cientistas.
Não há nenhum mistério fantástico ou aliens se esgueirando pelas cavernas. As dificuldades dos personagens envolvem detalhes técnicos e naturais do ambiente, como tempestades de areia e problemas na geração de energia. Também é de se esperar eventuais mortes por doenças ou acidentes, além de problemas psicológicos, pois a vida em Marte não é nada fácil.
Desta forma, temos uma série bastante inspiradora, pé no chão e de certa forma profética, dando um vislumbre do que pode vir a ser o início da exploração humana do solo marciano, algo que pretendemos realizar nas próximas décadas.
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