Arnold Schwarzenegger começou a carreira em competições de bodybuilding e no final dos anos 60 ingressou no cinema, mas seu primeiro grande sucesso foi interpretando o bárbaro Conan (1982), e, anos depois, o ciborgue Terminator (1984). A partir daí o montanha de músculos se tornou presença constante em filmes de ação, tiro, porrada e bomba.
Musculoso, sotaque robótico, poucas expressões faciais, este seu jeitão virou uma marca do ator que praticamente era o mesmo tipo em todos os filmes, uma fórmula que na verdade deu certo e fez dele um dos ícones do cinema das décadas de 80 e 90. Ele também experimentou o gênero da comédia, como no filme Twins (1988), contracenando com Danny DeVito, e Kindergarten Cop (1990), em que se torna um professor no jardim de infância. Pouca gente sabe que ele também dirigiu um filme: Christmas in Connecticut (1992).
Ok, o cara não ganhou nenhum Oscar em seus mais de 40 anos de carreira, mas ganhou alguns outros prêmios e indicações, tem a sua estrela na calçada da fama e ganhou muito dinheiro, convenhamos. Seus filmes não são feitos para críticos de arte, mas para entretenimento e descontração. Em suas próprias palavras: “I do movies people like to see. It's that simple” (Eu faço filmes que as pessoas gostam de ver. Simples assim).
Em Maggie (2015), ele teve uma experiência nova, protagonizando pela primeira vez um filme de drama. A garotinha de Little Miss Sushine (2006), Abigail Breslin, se tornou a sua filha, acometida por uma doença que aos poucos transforma a pessoa infectada numa espécie de zumbi. O velho Arnold encarna um pai comum, um fazendeiro simples, preocupado com a sobrevivência da filha.
Se tem um filme em que o Schwarza mostrou seu talento dramático, é esse. Ele convence, encarna o velho pai preocupado e protetor. A Abigail Breslin também dá uma interessante personalidade ao seu tipo de zumbi, um tipo em transição, com um jeito de andar e até de respirar que transmitem seu estado de saúde decadente.
O final é emocionante, mais emocionante do que é de se esperar de um filme de zumbi, já que geralmente esse tipo de tema é mais voltado à ação ou terror. Maggie é de fato um belo drama ambientado no apocalipse zumbi.
Se tem um filme em que o Schwarza mostrou seu talento dramático, é esse. Ele convence, encarna o velho pai preocupado e protetor. A Abigail Breslin também dá uma interessante personalidade ao seu tipo de zumbi, um tipo em transição, com um jeito de andar e até de respirar que transmitem seu estado de saúde decadente.
O final é emocionante, mais emocionante do que é de se esperar de um filme de zumbi, já que geralmente esse tipo de tema é mais voltado à ação ou terror. Maggie é de fato um belo drama ambientado no apocalipse zumbi.
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