Quando surgiu o trailer de Mortal Engines (2018), o filme parecia bem promissor, ainda mais levando o nome de Peter Jackson, que fez um grandioso trabalho de criação de mundo fantástico nos filmes do Senhor dos Anéis.
Esteticamente, o conceito de Mortal Engines é ótimo para o cinema: um mundo apocalíptico em que as nações são enormes cidades ambulantes, tratores gigantes. É uma ideia que lembra Snowpiercer (2013). Uma catástrofe natural impede as pessoas de viverem fixas no solo. Agora que as cidades são máquinas em eterno movimento, os grandes engolem os pequenos, literalmente.
Até aí é tudo interessante, mas a saga dos personagens é insossa, a protagonista não tem carisma e o anti-herói robótico foi feito com o que restou do orçamento pro CGI, além dele ser totalmente sem graça. Nem o Hugo Weaving consegue salvar o vilão e o final da história é claramente uma tentativa de Hollywood agradar o mercado chinês, retratando o líder da nação oriental como o pacificador utópico. Meh.
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