O filme I, Frankenstein (2014), no Brasil traduzido como Frankenstein, Entre Anjos e Demônios, baseado na graphic novel homônima de Kevin Grevioux, é uma das poucas adaptações em que o monstro clássico da autora Mary Shelley ganha um nome, neste caso, Adam (Aaron Eckhart).
É comum o monstro ser chamado de Frankenstein, mas lembremos que este é o nome original do cientista que o criou e a criatura é simplesmente um ser sem nome, o que enfatiza sua existência desumanizada.
Aqui a mitologia de Frankenstein é recriada num novo estilo steampunk, ambientada num mundo em que seres demoníacos ambicionam dominar a humanidade, mas são enfrentados por criaturas celestiais enviadas pelo arcanjo Miguel, os gárgulas.
Apesar da ideia inovadora, o filme não agradou à crítica, e com razão, pois a trama é rasa e os personagens desinteressantes. Os demônios, por exemplo, sequer parecem ameaçadores e facilmente se desfazem em chamas com meros golpes de armas sagradas. Até os zumbis de The Walking Dead assustam mais do que estes demônios aí, viu.
A princípio pensei até que se tratasse de uma produção da Universal Pictures, de modo que faria parte do monsterverse deste studio, assim como o tosco Dracula Untold (resenha aqui), mas na verdade quem produziu foi o studio indie Lakeshore Entertainment.
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