Quando comecei a ler o volume 2, lançado em 2003 em 13 números, só conseguia pensar em uma coisa: como o desenho é horrível!
O roteiro é de uma dupla (precisa mesmo de duas pessoas pra escrever um roteiro de uma revista tão ruim?), Nunzio Defilippis e Christina Weir. E o sofrível desenho é de Keron Grant. Sinceramente, se eu tivesse de escolher entre o famigerado Rob Liefeld e esse tal de Keron Grant, não hesitaria em ficar com a arte tosca, porém digerível, do Liefeld. A "arte" desse Grant é totalmente sem sal, parece mais uns bonecos palitos.
Eis alguns exemplos:
O que diabos ele fez com esse rosto? Olhos vidrados e uma boca deformada. |
Xavier está parecendo um boneco de posto. |
E essas roupas quadriculadas. |
Não bastando os desenhos preguiçosos e horríveis, o roteiro também é bem sem graça. Não há muita ação e procuram mais mostrar o dia a dia na escola Xavier e explorar a mensagem da aceitação, algo que sempre existiu nas revistas dos mutantes, só que a coisa é feita de uma forma tão forçação de barra, tipo, do nada uma personagem se identifica como "sou uma imigrante lésbica". Quem em uma situação comum se apresenta para os outros usando rótulos sociais? É uma tentativa preguiçosa de incluir uma mensagem sobre preconceito que acaba ficando muito fake.
No número 5 o desenho muda para Mark A. Robinson, o que dá uma evoluída de horrível para apenas feio.
Esse boneco palito aí é o Logan. |
Depois no número 7 o desenho ficou com Carlo Barberi, evoluindo de feio para simplesmente ok. Mas me dá um nervoso o fato dele sempre desenhar os pés dos personagens desproporcionalmente enormes.
No número 12 entrou Khary Randolph no desenho, um desenhista também ok. E no número 13 finalmente acaba o martírio que foi essa revista.
Posts relacionados:
Nenhum comentário:
Postar um comentário