Crush à Altura (2019) não é lá um filme que me interessaria, mas por acaso vi alguma resenha problematizando o fato da protagonista ser branca, loira e alta e, como todo mundo, acabo atraído pelo proibido. Resolvi ver o que é que tem de mais nesse filme.
Bom, sobre a tal problematização, é meio que forçar a barra da representatividade, uma vez que existe filme sobre todo tipo de bullying. Tem bullying com nerd, com gordo, com negro, com ginger, com baixinho, com magrelo, etc. etc. E o tema da vez era a garota mais alta que o normal em sua cidade. O curioso é que a própria diretora do filme é negra, Nzingha Stewart. Os problematizadores poderiam ter notado isso antes de forçar a barra.
Bom, quanto ao filme, não tem nada de ofensivo pra ninguém e o humor é bem suave. A história, além de abordar o tema do bullying, é um romance adolescente como qualquer outro, cheio dos clichês de sempre e a garota impopular que no fim vira rainha do baile e fulano que gosta de cicrano que gosta de beltrano e por aí vai.
Um detalhe: esse é um dos raros casos em que a tradução do título para português ficou melhor que o original. Em inglês o título é bem simplório (Tall Girl) e em português aproveitaram pra brincar com um trocadilho.
O grande spoiler: o garotinho da friendzone que gosta da garota alta era tido por esquisito por levar suas coisas numa caixa em vez de numa mochila, mas acontece que no fim fica explicado por que ele fazia isso: pro caso dele ter oportunidade de beijar a garota, aí usa a caixa como banquinho pra ficar na altura dela. Ok, isso foi uma sacada fofa.
O grande spoiler: o garotinho da friendzone que gosta da garota alta era tido por esquisito por levar suas coisas numa caixa em vez de numa mochila, mas acontece que no fim fica explicado por que ele fazia isso: pro caso dele ter oportunidade de beijar a garota, aí usa a caixa como banquinho pra ficar na altura dela. Ok, isso foi uma sacada fofa.
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