Logo nos primeiros minutos da animação, a impressão que tive foi justamente essa: "Hummm, isso parece uma cópia do Studio Ghibli". Depois fui pesquisar e de fato o Studio Ponoc foi fundado por um ex-produtor do Ghibli.
A proposta é produzir animes mais voltados ao drama e com um visual realista, ao mesmo tempo em que explora elementos de fantasia. O resultado dessa mistura fez do Studio Ghibli um dos mais queridos entre os fãs de anime.
No caso de Modest Heroes (2018), o Studio Ponoc tentou seguir a fórmula. A antologia tem três histórias. A primeira, intitulada Kanini & Kanino, me pareceu um drama forçado, já que a mãe das crianças simplesmente mandou um "vou ali e volto já". E a única coisa que os personagens falam é "Kanini", "Kanino" numa repetição irritante que parece até que estão satirizando esse hábito dos animes.
A segunda história é ok, um drama de uma mãe e seu filho que tem alergia alimentar. A terceira história, chamada Invisible, consegue ser mais interessante. O personagem é uma pessoa comum que parece ser invisível aos olhos das demais, o que a princípio soa como uma metáfora para as pessoas que não são notadas na sociedade, além disso ele é tão leve que precisa carregar um peso para não flutuar. Um dia ele se faz notar quando pratica um ato heroico.
O Studio Ponoc ainda tem que comer muito arroz com feijão pra ter a magia e intensidade do Ghibli, mas vamos torcer pra que continue tentando.
O Studio Ponoc ainda tem que comer muito arroz com feijão pra ter a magia e intensidade do Ghibli, mas vamos torcer pra que continue tentando.
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