Quando essa série foi anunciada, a primeira impressão que tive foi que a aparência dos personagens estava muito cospobre (até postei sobre isso aqui). O Robin até que estava com um visual bem fiel, mas os outros eram mais ou menos e a Starfire parecia irreconhecível com aquele cabelo rosa e roupas de perua.
De toda forma, resolvi dar uma chance. A série já começa chutando a porta e sem medo de adotar o famoso tom dark da DC. O Robin parece um psicopata, espanca, aleija e até mata; a Starfire carboniza pessoas e depois age como se nada tivesse acontecido.
O mais normalzinho e inocente do grupo é o Mutano. Starfire sofre de amnésia ao longo da primeira temporada. Robin vive conflitos de identidade e tem claramente issues não resolvidos sobre a sua experiência anterior com o Batman. A Ravena, em vez de simplesmente ter poderes místicos, parece mais que sofre de dissociação de personalidade ou que está possessa por uma entidade. Enfim, são jovens bem problemáticos, o que é legal para a série.
Outra coisa legal são os crossovers. Assim como outras séries da DC (o Arrowverse, Legends of Tomorrow, etc.), eles não economizam em trazer novos personagens dos quadrinhos. Tem a Donna Troy, Jason Todd, Columba e Rapina, além do grupo Doom Patrol (que depois ganhou um spin-off). Aliás, na primeira vez que apareceu o Doom Patrol cheguei a achar que o Robotman era o Cyborg numa versão cospobre.
Homem de Lata do Mágico de Oz, digo Cyborg, digo Robotman. |
O arco envolve um grupo fanático perseguindo a Ravena e apesar dela ser possivelmente a mais poderosa do grupo, foi reduzida a uma garotinha medrosa (e até fofa demais, se comparar com a Ravena da série animada) e que os outros estão sempre tentando proteger. Paralelamente, o Robin tem seu arco de superar os problemas com o Batman e a Starfire de recuperar a memória. Quanto ao Mutano é o menos desenvolvido dos personagens e seu poder é meio patético, já que apenas vira um tigre e sempre tem que se despir antes da transformação.
A trama na verdade não me interessou, mas as cenas de ação são boas e não há receios em ter cenas violentas e sanguinárias. Curiosamente, o episódio que mais gostei não envolvia os Titans em si, mas a dupla Rapina e Columba (versão brasileira de Hawk and Dove, que em inglês realmente parece mais cool). Um episódio de flashback mostra como o casal se conheceu em meio à perda de entes queridos e como se identificaram no desejo de se tornarem vigilantes.
A temporada termina com uma história que se passa na cabeça do Robin (que está sob efeito de um encantamento). Batman passou dos limites e matou o Coringa, então Robin tenta convencê-lo a não ceder ao lado negro e acaba tendo de lutar contra ele. Batman só aparece como uma silhueta ou nas sombras, de modo que nunca vemos o rosto, mas até que isso deu um ar interessante, fazendo do morcego uma ameaça fantasmagórica.
A temporada termina com uma história que se passa na cabeça do Robin (que está sob efeito de um encantamento). Batman passou dos limites e matou o Coringa, então Robin tenta convencê-lo a não ceder ao lado negro e acaba tendo de lutar contra ele. Batman só aparece como uma silhueta ou nas sombras, de modo que nunca vemos o rosto, mas até que isso deu um ar interessante, fazendo do morcego uma ameaça fantasmagórica.
Olhaí uma referência ao Batman do Adam West. |
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