Nicole Kidman é obviamente uma das gigantes do grande elenco de Hollywood. Com uma carreira de quase 40 anos, sempre foi bastante versátil. Foi coadjuvante num filme de super heróis, o Batman Eternamente (1995) e protagonista no De Olhos Bem Fechados (1999), o último filme de Kubrick; brilhou no musical Moulin Rouge (2001), brincou na comédia com o Adam Sandler, Esposa de Mentirinha (2011) e recentemente voltou aos super heróis, se tornando a imponente Atlanna no Aquaman (2018).
Ela facilmente convence como personagem forte por causa da sua postura, o olhar e, claro, seu um metro e oitenta de altura, mas será que convenceria como uma personagem lascada e quebrada pela vida? Pois bem, ei-la em Destroyer (O Peso do Passado, 2018). É um filme indie, feito por uma pequena produtora, dirigido por Karyn Kusama, que tem uma breve filmografia e seu trabalho mais memorável até então foi o AEon Flux (2005), que não é lá muito elogiado.
De toda forma, a redenção dessa diretora está aqui em Destroyer porque o filme é belo e simples, desenvolve muito bem o mistério da trama e o drama da protagonista, uma policial que no passado tomou umas decisões erradas que estragaram bonito a vida dela, ela virou uma decadente alcoólatra e shitty mom que após mais de uma década vê o seu nêmesis do passado retornando, então parte numa jornada de redenção e vingança.
Conseguiram deixar a bela Nicole bem acabada, cheia de olheiras, cansada, manquejante e meio atrapalhada. Suas cenas de ação não são de uma heroína badass. Ela bate, mas apanha bastante, fica exausta, comete erros. A narração vai contando aos poucos o que aconteceu no passado e o plot twist no final fecha bonitinho a história.
Aliás, o cansaço insone da personagem, que está sempre "só o pó", me lembra o Christian Bale em The Machinist (2004), que também era um cara atormentado pela culpa e que por isso literalmente nunca tinha descanso. A culpa é manifestada na insônia e ambos só descansaram quando no fim da jornada encontraram algum tipo de redenção.
Aliás, o cansaço insone da personagem, que está sempre "só o pó", me lembra o Christian Bale em The Machinist (2004), que também era um cara atormentado pela culpa e que por isso literalmente nunca tinha descanso. A culpa é manifestada na insônia e ambos só descansaram quando no fim da jornada encontraram algum tipo de redenção.
Exausta! |
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