Vamos direto ao ponto: To the Bone (2017) é um filme sobre anorexia. O título em português ficou O Mínimo para Viver, o que ameniza o peso (com perdão pelo trocadilho) do título original que tem uma ideia de corpo descarnado até o osso.
Protagonizado pela linda Lily Collins (e falando em beleza, também temos o Keanu Reeves como o médico bonitão e a bela Liana Liberato), que obviamente emagreceu bastante para o papel (mas também deve ter usado dublê de corpo em certas cenas), mostra a rotina dela e alguns pacientes em uma clínica-pensão dedicada a tratar anorexia.
O filme não se dedica a ficar dando explicações médicas e nem soluções mágicas, mas dá um panorama geral sobre os hábitos e dramas destes pacientes. Tendo isto como pano de fundo, desenvolve a jornada de autoconhecimento da protagonista.
As causas da anorexia são diversas e é algo difícil de se rastrear. Não é simplesmente a pressão dos padrões de beleza ou páginas do Tumblr ou famílias disfuncionais ou abuso sexual ou perfeccionismo, etc. Pode ser algo disso ou uma mistura ou alguma coisa totalmente peculiar e idiossincrática.
A mãe da garota inclusive suspeita de algo bem mais remoto, o fato dela ter tido depressão pós parto e não manteve muito contato físico com a filha, talvez nem mesmo a tenha amamentado. Então, num interessante momento de catarse, sugeriu segurá-la no colo e a alimentar com uma mamadeira, o que é um gesto simbólico, obviamente, de compensação para essa falta de intimidade primordial. Aparentemente esse gesto ajudou a personagem a perseverar no tratamento.
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