Caranguejo Negro (Svart Krabba, 2022) é um filme apocalíptico sueco que coincidentemente e convenientemente aborda dois temas em alta estes dias: uma guerra mundial e o extermínio da humanidade por meio de um vírus fabricado em laboratório.
Os detalhes da guerra são bem vagos. Apenas vemos que existem dois lados e acompanhamos o lado em que a protagonista Caroline Edh é recrutada para uma missão crucial. Ela e outros cinco soldados devem atravessar um arquipélago congelado para levar uma arma secreta que promete acabar de vez com a guerra.
Este plot cria umas cenas bem interessantes de ação no gelo, pois os soldados precisam se mover patinando. É uma missão suicida e eles vão sendo abatidos um a um, mas Edh e outro soldado, Nylund, ainda conseguem chegar ao final e entregar a cápsula.
Acontece que eles já tinham descoberto que a cápsula continha uma arma biológica. Nylund pretendia destruir a cápsula, sabendo que aquele troço poderia provocar um genocídio global. Edh seguiu obedecendo cegamente a missão porque prometeram que ela encontraria sua filha, outrora raptada, que estava esperando na base militar.
No fim, após entregar a cápsula, Edh é informada que a história da filha foi só pra motivá-la e que ela não está ali. Só então ela abriu os olhos e, junto com o Nylund, se infiltrou na base para destruir o vírus. Enfim, a moral da história é: não confie cegamente em autoridades, ainda mais em um momento de crise.
O filme não é assim um filmããão. É um thriller genérico de guerra mundial, mas a história é bem contada. No fim, Edh se explode com uma granada, explodindo junto a cápsula do vírus, e vemos uma cena interessante em que Edh mergulha no gelo e abraça sua filha. Ou seja, subentende-se que ali as almas de ambas, mãe e filha, se encontraram.
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