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Os engenheiros cósmicos de Star Trek

Humans, klingons, romulans and cardassians; Star Trek: The Next Generation
Humanos, klingons, romulanos e cardassianos em um impasse mexicano de dar inveja a Tarantino.

Um problema comum em sci-fi espacial é: por que os aliens em sua maioria se parecem com humanos? A resposta mais simples, obviamente, é que é mais fácil para os criadores da história e para o público imaginarem personagens humanoides, além do fato de que, em uma obra audiovisual, dá menos trabalho passar uma maquiagem em atores humanos do que criar seres com formas mais estranhas.

No episódio 20 da sexta temporada de Star Trek: The Next Generation (The Chase), porém, a franquia apresentou uma resposta canônica para este fato: o ancestral comum.

Investigando misteriosos fragmentos de DNA ancestral, Picard e a Enterprise seguem em uma exploração cósmica para juntar partes deste DNA e desvendar o que parece ser um puzzle. Ao mesmo tempo, também os klingon, romulanos e cardassianos se envolvem nessa empreitada, ambiciosos por descobrir uma possível arma secreta. É uma corrida do ouro.

Quando as quatro espécies enfim chegam ao último planeta e combinam suas partes do puzzle, os dados geram uma mensagem holográfica na forma de uma criatura humanoide que explica todo o mistério: ela pertence a uma raça muito antiga e já extinta, a primeira raça humanoide da galáxia. Foram eles que semearam em outros planetas as formas de vida derivadas deles, gerando assim novas espécies.

Este conceito de "engenheiros cósmicos da vida" ficou bem famoso após o filme Prometheus (2012), da franquia Alien. Nos anos 90, Star Trek já abordara tal tema.

Engineers of life; Star Trek: The Next Generation and Prometheus
Engenheiros da vida em Star Trek e Prometheus.

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