Tomei conhecimento desse livro no site da Amazon. Ele aparecia entre os best-sellers, estava em promoção, então resolvi provar. Caí no golpe do best-seller.
A Garota do Lago, do novato Charlie Donlea, é um exemplo do "golpe do best-seller", ou seja, quando um livro explode em popularidade e recomendações, aparece na página inicial de sites e até na capa vem com um selinho de "1° mais vendido", mas que na verdade não tem nada de extraordinário. Para mim, foi uma leitura maçante.
Talvez minha decepção seja porque estou acostumado com romances de crime mais fantásticos e peculiares, como o erudito O Nome da Rosa e o surreal O Perfume. A Garota do Lago é algo mais trivial, simplesmente envolvendo um único crime de assassinato seguido da investigação por parte de uma jornalista. É como um episódio de alguma série policial genérica.
Já no começo percebi que seria assim. A história toda prometia envolver a jornalista entrevistando pessoas até enfim chegar na solução do crime. O assassino (e aqui vai o spoiler, mas dane-se, a história é ruim mesmo...) é um vilão totalmente desinteressante, que comete um crime passional, um "macho beta" que ficou obcecado pela amiga e até fez um santuário com fotos dela, um dos maiores clichês do gênero.
Tenho dificuldades em dropar livros, mesmo ruins, então segui até o fim porque eu queria acreditar que, após toda aquela maçante história de investigação, pelo menos o final surpreenderia. Mas que nada...
Enfim, é a história de uma jornalista desinteressante investigando a morte de uma vítima desinteressante que foi atacada por um babaca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário