Tetris (1984) é o mais importante clássico da história dos games, rivalizando apenas com Pac Man (1980) e estas duas franquias têm se reinventado e dado muito lucro ao longo de suas quatro décadas de existência.
Em 2018 foi lançada mais uma versão de Tetris, o Tetris Effect. Em vez de se resumir à tela com os famosos quadradinhos que se encaixam, desta vez os desenvolvedores capricharam na "moldura" do jogo.
Há diversos modos de jogo, incluindo o clássico, variando algumas regras e estratégias, mas o diferencial mesmo é esse cenário que na terminologia dos jogos chamamos de "atmosférico". Enquanto você está focado em montar as pedinhas, ao redor vai rolando umas animações surreais embaladas por uma música ora eletrônica, ora new age ou de outros gêneros.
No modo singleplayer o mais interessante é essa diversidade de cenários e formatos das peças que imergem você numa experiência visual bem psicodélica. Mas não para por aí. Também inseriram um modo multiplayer com partidas x1 (um jogador contra um jogador), bem como partidas em equipe nas quais você e seu grupo trabalham juntos para derrotar uma I.A.
Esse multiplayer de Tetris tem tudo para quem curte competir online: avatares que você desbloqueia com seu progresso, rankings de jogadores, partidas locais, com amigos e ranqueadas, etc. Não há um chat, mas uma forma bem simples de comunicação com quatro emojis, o que é legal, pois permite algum tipo de feedback, mas não dá espaço para malucos tóxicos que gostam de encher o saco e xingar. É só tranquilidade.
O precinho é salgado. Dependendo da versão, vai de 75 a até 500 Reais! Mas está de graça no Game Pass e foi aí que pude experimentar e ficar instantaneamente viciado.
Como era de se esperar, ele pode ser jogado com óculos de VR, o que deve com certeza levar a psicodelia para outro nível, mas isso não tive ainda a chance de experimentar.
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