Da longa tradição de filmes de "princesas da Disney", começando com a Branca de Neve em 1937 e passando por Cinderela (1950), A Pequena Sereia (1989), Pocahontas (1995), Mulan (1998), entre outras, A Princesa e o Sapo (2009) encerra uma fase em termos de estilo da animação.
O desenho deste filme ainda adota técnicas tradicionais de animação à mão. Não que em 2009 já não se usassem recursos de computação para ajudar na produção, mas a arte tem ainda um aspecto claramente de desenho 2D.
A partir de 2010, o studio incrementou ainda mais o uso da animação computadorizada, o que se nota nas texturas, iluminação e especialmente nos cabelos das personagens, que têm um nível de detalhe e realismo só possível por meio de recursos de computação. Compare-se a Tiana, de 2009, com a Rapunzel, de 2010, a Merida, de 2012, e a Moana, de 2016.
Note-se a diferença do desenho 2D feito à mão, no filme de 2009, para os seguintes que contaram com recursos de texturização e modelagem computadorizada.
A Princesa e o Sapo, embora seja originalmente baseado nos contos europeus dos Irmãos Grimm, foi adaptado pela Disney para se passar em New Orleans, ganhando novas temáticas do folclore local e da cultura negra, como o jazz e o vudu.
Também diferente do conto tradicional, em que a princesa transforma um sapo em um príncipe ao beijá-lo, aqui ela também se transforma em sapa e assim ao longo do filme seguirá na forma de sapa em uma saga para tentar retomar a forma humana.
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