Tem épocas em que estou no pique para experimentar vários joguinhos e tem época que me falta paciência até pro tutorial. Desta vez coincidiu que fui experimentar o hypado Lost Ark num dia em que me faltava paciência.
Gosto de MMORPG. Não à toa joguei Runescape por nada menos que dez anos (como já falei em tantos outros posts¹). Recentemente fiquei bastante encantado e empolgado com New World e cheguei a pensar que este seria meu novo Runescape, mas aí passou um mês e comecei a perder a paciência com os problemas do jogo², até dropar de vez.
Agora a Amazon, mesma criadora do New World, trouxe mais um MOORPG. Desta vez não o criou, mas providenciou a distribuição para o Ocidente, pois Lost Ark já bombava no Oriente desde 2019, produto da sul-coreana Smilegate.
Lost Ark chegou por aqui com a fama pronta, pois na Coréia e vizinhanças já era um grande sucesso. Isto somado à eficiente propaganda da Amazon e divulgação por meio da Twitch, produziu uma hype maior que a do New World. Teve dias em que o jogo passou de 1 milhão de usuários diários na Steam.
Enfim resolvi experimentar, mas acho que eu não estava mesmo no clima. Acontece que Lost Ark, como um bom MMORPG, tem muuuita coisa pra fazer, muita coisa pra se aprender. É de fato uma verdadeira poluição visual a interface cheia de coisinhas aqui e ali.
É comum os MMORPGs serem assim. Até mesmo um Tibia, que tem fama de ser muito simples, tem uma interface com muita informação e um arsenal de hotkeys para você configurar e ocupar todos os seus dedos.
É normal você se sentir perdido no começo de um MMO, o que inclui também MOBAs como Dota e League of Legend, de modo que você precisará de tempo, de muitas horas de jogo até se familiarizar e se sentir confortável com toda a variedade de informações e atividades.
O fato é que eu não estava mesmo no mood pra me dedicar tanto assim e dropei o jogo ainda no level 10. Ano passado, ainda antes do New World, também experimentei o Genshin Impact, que na época estava bem hypado, e cheguei a jogar por umas dez horas, mas aí veio o New World e capturou toda minha atenção.
Genshin tem como grande atrativo o visual de anime. É realmente um jogo agradável de se ver, com uma ambientação relaxante. A jogabilidade é bem peculiar, pois você monta uma equipe de quatro personagens e pode ficar alternando entre eles a qualquer momento.
Anyway, acho que agora estou com uma ressaca deixada pelo New World e devo passar algum tempo sem experimentar MMORPGs ou RPGs singleplayers.
Curiosamente, hoje me deparei com um indie em desenvolvimento na Steam que ainda vai ser lançado, mas já disponibilizou uma versão demo gratuita: Minimal Dungeon RPG. É um joguinho realmente beeem minimalista, com aparência de mobile game.
Basicamente as dungeons são quadradinhos e você interage simplesmente clicando nos quadradinhos, seja para explorar a área, cortar árvores ou lutar contra monstros. É como se você estivesse jogando uma planilha animada, pois não tem nenhuma imagem representando o cenário ou as criaturas (exceto uns poucos ícones para representar os itens e um emoticon para representar os monstros).
É nessa vibe que estou no momento. Estou preferindo um RPG assim bem limpo, bem simples e com gráficos extremamente básicos, do que um rico e detalhadíssimo Lost Ark.
Notas:
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