O Grande Lebowski (1998) é um daqueles clássicos de Sessão da Tarde que todo mundo já viu, como Curtindo a Vida Adoidado (1986) ou Esqueceram de Mim (1990), mas eu realmente não lembro de ter assistido nos anos 90. Só agora fui conferir na Amazon Prime, vinte anos depois.
Claro que conhecia bem a figura do the Dude (o Cara), justamente por ser um clássico. Aquele cara cabeludo e barbudo, saindo por aí de chinelo e roupas desleixadas, se tornou uma imagem bem conhecida do sujeito de boa e despreocupado. Recentemente foi feita até uma homenagem ao personagem no Fat Thor, o Thor Lebowski de Vingadores Ultimato (2019).
É, o filme deixou esse legado. Lebowski é um ícone grunge. Quanto ao filme, bom, eu esperava mais. Pra mim não foi algo tão engraçado (a não ser na cena em que o vento joga as cinzas do amigo morto na cara dele, aí sim eu ri bastante, mesmo sendo uma piada previsível) e o the Dude nem parece ser tão carismático assim. Por outro lado, os momentos de viagem psicodélica são bem legais.
Talvez eu tenha perdido o timing. Cheguei no filme 20 anos atrasado. Talvez eu tenha virado um velho rabugento. Ou talvez o filme tenha mesmo envelhecido mal e já não seja tão engraçado. De toda forma, a herança estética permanece. A figura do the Dude é daquelas dignas de cosplay, um símbolo que sobreviverá ao tempo.
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