A série original de Star Trek foi ao ar de 1966 a 1969 e se tornou um sucesso gigantesco que atravessou gerações e influenciou crianças e adultos do mundo inteiro, sendo uma das maiores referências e inspirações para o gênero de ficção científica espacial.
Em 1973 surgiu a série animada, que teve duas temporadas totalizando 22 episódios. Um de seus atrativos é a dublagem feita pelos principais atores do elenco original, inclusive os próprios William Shatner (Capitão Kirk) e Leonard Nimoy (Spock). Além disso, muitos dos roteiristas eram do time da série clássica e a animação foi dirigida pelo próprio criador de Star Trek, Gene Roddenberry.
Gene Roddenberry não quis considerar essa série canônica. Para ele tratava-se de uma aventura alternativa da Enterprise e chegaram a adotar alguns scripts que foram rejeitados na série clássica.
Com o tempo, porém, essa aventura e todos os novos personagens foram aceitos como parte do cânon, apesar de alguns detalhes nunca terem sido levados para os live actions, como o life support belt, um cinto que produzia um campo de força permitindo que os personagens andassem em ambientes hostis. Ou seja, é um traje espacial "invisível".
Com o tempo, porém, essa aventura e todos os novos personagens foram aceitos como parte do cânon, apesar de alguns detalhes nunca terem sido levados para os live actions, como o life support belt, um cinto que produzia um campo de força permitindo que os personagens andassem em ambientes hostis. Ou seja, é um traje espacial "invisível".
O fato é que esse aparelho foi criado porque sairia mais caro para a animação desenhar os trajes espaciais mostrados na série live action, com todas as suas cores e detalhes. Encontraram então uma solução elegante e minimalista, desenhando simplesmente uma aura dourada em volta dos personagens. Esta interessante tecnologia nunca foi adotada nas produções live action.
Uma vantagem do desenho é que tornou possível inserir personagens com aparências alienígenas diversas (o que em uma série live action exigiria altos gastos com maquiagem e efeitos especiais). Assim vemos toda uma gama de criaturas, inclusive na tripulação da Enterprise, como a humanoide felina M'Ress, que é literalmente uma gatinha (com uma sexy voz da dubladora que fala ronronando).
Alguns episódios da série clássica são relembrados. Por exemplo, quando revisitam o planeta Parque de Diversões (Amusement Park) e novamente encontram uma simulação da Alice. Em outra ocasião reencontram o cafajeste cósmico Harry Mudd, o mais famoso pilantra de Star Trek.
As histórias em nada ficam atrás da série original, visitando civilizações exóticas e estudando impressionantes fenômenos cósmicos. No último episódio, chegam a entrar em um universo paralelo onde o tempo corre ao contrário, as pessoas nascem velhas e morrem jovens (é, bem Benjamin Button).
Enfim, a única coisa que não gostei foi da trilha sonora que é extremamente repetitiva, consistindo em quatro ou cinco melodias breves que representam o clima de cada cena, da calmaria ao perigo. São realmente muuuuito repetitivas, o que algumas vezes me incomodou. No mais, a série manteve também uma veia cômica que hoje renderia muitos memes.
"Morta!" |
"Te considero pra caramba!" |
"Esse salgado é de quê?" |
Momento fanfic. |
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