Quando surgiu, em Outubro de 2012, Arrow adotou uma proposta de ser uma série de crime e ação urbana, nada muito parecido com o que poderia ser um show de super heróis de quadrinhos.
Com um tom sombrio e muitas, muuuitas cenas de luta corporal, piruetas e parkour, a série logo formou uma audiência fiel. Não economizou nos personagens e episódio após episódio já foi dando vida a várias figuras dos quadrinhos como Deadshot (sim, o mesmo personagem que anos depois foi interpretado por will Smith no Suicide Squad), Deathstroke e a Canário.
Na segunda temporada, inclusive, o episódio 16 foi intitulado Suicide Squad e o seguinte Birds of Prey, mas o convidado mais importante veio antes no episódio 8 (The Scientist), em que Barry Allen aparece para ajudar Oliver em uma investigação e, no episódio 9, ele sofre o acidente de laboratório que lhe confere os superpoderes.
O jeitão nerd de Barry, incorporado pelo ator novato Grant Gustin, imediatamente conquistou o público e despertou a curiosidade para vê-lo transformado em Flash. Um ano depois, em Outubro de 2014, nasceria o primeiro spin-off do arrowverso, a série The Flash.
Arrow começou com o pé no chão, tentando se mostrar em um universo razoavelmente verossímil. Não havia superpoderes, só vigilantes que malham e treinam muito artes marciais. O Flash abriu a porteira para o surreal e os poderes fantásticos. E desde então esse universo só se expandiu. Se Arrow foi o pai do arrowverso, Flash foi a mãe.
No primeiro episódio da terceira temporada chega um personagem novo que terá importante e constante participação no arrowverso, o Ray Palmer, interpretado por Brandon Routh (o cara que foi o Superman no cinema em 2006).
Aos poucos podemos acompanhar o Palmer montando sua armadura e se tornando o Átomo (que é tipo uma mistura de Homem de Ferro com Homem Formiga). Futuramente ele seria um dos fundadores do grupo Legends of Tomorrow.
No episódio 8 da terceira temporada acontece o primeiro grande crossover dessa fase inicial do arrowverse. Desta vez Barry Allen aparece como Flash e realiza sua primeira missão em parceria com o Arqueiro.
Obviamente esta se torna uma oportunidade de mostrar como os dois personagens são bem diferentes. Barry é luz, Oliver é sombra. São como Batman e Superman. Eles discutem suas diferenças (Oliver, por exemplo, utiliza a tortura em interrogatório, algo que Barry abomina) e no fim acabam virando migos.
Bom, é preciso um pouco de roteirismo para balancear as habilidades do Arqueiro com o poder absurdamente sobre-humano do Flash. Eles estão enfrentando o Bumerangue e uns capangas e o Flash poderia facilmente deter todos eles e jogá-los na cadeia em segundos, mas a trama deu um jeitinho de fazer necessária a presença do Arqueiro e toda a equipe pra lidar com o vilão mequetrefe.
No episódio 9 acontece uma grande surpresa: Oliver é morto por Ra's al Ghul com uma bela espadada no peito. Mas calma que o protagonista não morre para sempre né. Com ajuda do poço de Lázaro, o Arqueiro volta à vida. Sua temporária ausência serviu pra estimular outros personagens a assumirem a tarefa de vigilante, como a Canário Negro e o Ray Palmer, cada vez mais perto de concluir sua armadura do Átomo.
O estilo da ação em Arrow é, como era de se esperar de uma série de herói urbano, mais voltado a efeitos práticos e luta corporal. O Átomo, nos raros momentos em que entra em ação, serve como uma nota contrastante, trazendo uma pitada de CGI (bem feito inclusive).
Esta terceira temporada desenvolve a mitologia de Ra's al Ghul e da Liga dos Assassinos, a ponto do próprio Oliver se tornar o Ra's al Ghul, fingindo ser um cara mau pra mudar a instituição por dentro e tal. O poço de Lázaro é usado mais uma vez, agora pra ressuscitar Thea.
Na quarta temporada mais uma vez usam o bendito poço de Lázaro, ressuscitando a Sara Lance, que então vai se tornar a Canário Branco, a segunda personagem (depois do Átomo) que futuramente fará parte do grupo Legends of Tomorrow.
E no episódio 5 vem mais um, John Constantine. O primeiro crossover com um personagem de outra série que não teve origem no arrowverso. A série do Constantine fora lançada em Outubro de 2014 (mesma época do Flash), mas nada tinha a ver com o arrowverso. Era independente, veiculada pela NBC e não pela CW. Foi precocemente encerrada e só teve uma temporada, mas o personagem agradou tanto o público que conseguiu sobreviver e migrar para a CW.
Arrow começou com o pé no chão, tentando se mostrar em um universo razoavelmente verossímil. Não havia superpoderes, só vigilantes que malham e treinam muito artes marciais. O Flash abriu a porteira para o surreal e os poderes fantásticos. E desde então esse universo só se expandiu. Se Arrow foi o pai do arrowverso, Flash foi a mãe.
No primeiro episódio da terceira temporada chega um personagem novo que terá importante e constante participação no arrowverso, o Ray Palmer, interpretado por Brandon Routh (o cara que foi o Superman no cinema em 2006).
Aos poucos podemos acompanhar o Palmer montando sua armadura e se tornando o Átomo (que é tipo uma mistura de Homem de Ferro com Homem Formiga). Futuramente ele seria um dos fundadores do grupo Legends of Tomorrow.
No episódio 8 da terceira temporada acontece o primeiro grande crossover dessa fase inicial do arrowverse. Desta vez Barry Allen aparece como Flash e realiza sua primeira missão em parceria com o Arqueiro.
Obviamente esta se torna uma oportunidade de mostrar como os dois personagens são bem diferentes. Barry é luz, Oliver é sombra. São como Batman e Superman. Eles discutem suas diferenças (Oliver, por exemplo, utiliza a tortura em interrogatório, algo que Barry abomina) e no fim acabam virando migos.
Bom, é preciso um pouco de roteirismo para balancear as habilidades do Arqueiro com o poder absurdamente sobre-humano do Flash. Eles estão enfrentando o Bumerangue e uns capangas e o Flash poderia facilmente deter todos eles e jogá-los na cadeia em segundos, mas a trama deu um jeitinho de fazer necessária a presença do Arqueiro e toda a equipe pra lidar com o vilão mequetrefe.
No episódio 9 acontece uma grande surpresa: Oliver é morto por Ra's al Ghul com uma bela espadada no peito. Mas calma que o protagonista não morre para sempre né. Com ajuda do poço de Lázaro, o Arqueiro volta à vida. Sua temporária ausência serviu pra estimular outros personagens a assumirem a tarefa de vigilante, como a Canário Negro e o Ray Palmer, cada vez mais perto de concluir sua armadura do Átomo.
O estilo da ação em Arrow é, como era de se esperar de uma série de herói urbano, mais voltado a efeitos práticos e luta corporal. O Átomo, nos raros momentos em que entra em ação, serve como uma nota contrastante, trazendo uma pitada de CGI (bem feito inclusive).
Esta terceira temporada desenvolve a mitologia de Ra's al Ghul e da Liga dos Assassinos, a ponto do próprio Oliver se tornar o Ra's al Ghul, fingindo ser um cara mau pra mudar a instituição por dentro e tal. O poço de Lázaro é usado mais uma vez, agora pra ressuscitar Thea.
Na quarta temporada mais uma vez usam o bendito poço de Lázaro, ressuscitando a Sara Lance, que então vai se tornar a Canário Branco, a segunda personagem (depois do Átomo) que futuramente fará parte do grupo Legends of Tomorrow.
E no episódio 5 vem mais um, John Constantine. O primeiro crossover com um personagem de outra série que não teve origem no arrowverso. A série do Constantine fora lançada em Outubro de 2014 (mesma época do Flash), mas nada tinha a ver com o arrowverso. Era independente, veiculada pela NBC e não pela CW. Foi precocemente encerrada e só teve uma temporada, mas o personagem agradou tanto o público que conseguiu sobreviver e migrar para a CW.
No dia 1 de Dezembro de 2015 foi ao ar o episódio Legends of Today, no oitavo episódio da segunda temporada de Flash, apresentando o mega vilão Vandal Savage. Flash e sua turma, incluindo Jay Garrick, se reúnem com Arrow e sua turma. Savage está caçando Kendra, que aos poucos é revelada como a Hawkgirl (mais uma futura integrante dos Legends of Tomorrow). Também aparece o Hawkman em busca dela. No dia 2 de Dezembro, foi a vez do crossover acontecer em Arrow, no episódio 8 da quarta temporada, intitulado Legends of Yesterday. Então a Hawkgirl finalmente veste sua armadura.
No episódio 15 entra uma nova personagem no arrowverso, a Vixen. Ela acabou ganhando uma série própria, mas não live action e sim animada (2015-2016).
Na quinta temporada a série dá uma enxugada nos personagens. Com a turma dos Legends of Tomorrow ocupada em sua série própria e o Flash também mais distante, Arrow se ocupa mais em montar sua equipe de jovens sidekicks mequetrefes. Mas teve uma coisa legal: trouxeram um vilão maneiro e estiloso interpretado por ninguém menos que o Dolph Lundgren.
Quando a série da Supergirl começou, em 2015, não era exatamente um fruto do arrowverso. Foi uma personagem independente em seu próprio universo e a série era produzida pela CBS, não pela CW que é o lar do mundo de Arrow. Como tudo, obviamente, pertence à Warner/DC, foi fácil mexer nos pauzinhos para migrar a Supergirl.
Assim ocorre o primeiro crossover do Arrow com a Supergirl na saga anual em Novembro de 2016, intitulada Invasion. Agora foram reunidos o time Arrow, o time Flash, os Legends e a Supergirl, todos contra alienígenas do mal. A história se passou no oitavo episódio respectivamente de The Flash (terceira temporada), Arrow (quinta temporada) e Legends of Tomorrow (segunda temporada).
No crossover de Novembro de 2017 rolou Crise na Terra-X, que teve início em Supergirl t3e8 (terceira temporada, oitavo episódio), seguindo por Arrow t6e8, The Flash t4e8 e concluindo em Legends of Tomorrow t3e8. Nessa saga os heróis se deparam com suas versões malignas da Terra-X, o 53° universo do multiverso DC, um mundo que foi dominado pelo nazismo.
Não há muito o que se falar da sexta temporada. O Oliver agora tem um filho que só serve de isca pra ele ficar salvando dos vilões. Na sétima temporada a novidade é a filha da Felicity vinda do futuro, Mia Smoak, interpretada por Katherine McNamara (conhecida pela série Shadowhunters). O vilão das duas temporadas é um tal de Diaz que não é lá grande coisa. Oliver passa um tempo na cadeia e finalmente, em Dezembro de 2018, chegamos ao que interessa: o crossover anual.
O crossover de 2018 foi a saga Elseworlds, que teve início em The Flash t5e9, seguindo por Arrow t7e9 e concluindo em Supergirl t4e9. Esta saga trouxe algumas interessantes novidades: pela primeira vez os personagens do arrowverso visitaram Gotham onde é apresentada a Batwoman (que terá uma série própria, logo, mais um spin-off do mundo de Arrow), além disso, temos o Monitor.
O Monitor é nada menos que uma criatura cósmica de poder incalculável, surgida no início do multiverso da DC. Ou seja, a CW levou ao ar uma das figuras mais importantes de toda a mitologia dos quadrinhos da DC, presenteando o público nerd com um valioso fan service.
Elseworlds na verdade não foi uma grande saga. Foi mais uma brincadeira em que o Flash e o Arrow meio que trocam de corpo, mas a história serviu para ir aos poucos apresentando o Monitor e preparando o terreno para aquela que será a saga mais ambiciosa da CW ou mesmo de toda a história de séries de TV baseadas em quadrinhos: a Crise nas Infinitas Terras está vindo aí, em Dezembro de 2019, e promete chacoalhar o arrowverso de uma forma nunca vista.
O chamado arrowverso, que começou em 2012 como uma modesta série de um vigilante urbano dando socos e flechadas, se expandiu num universo compartilhado enorme, por meio das séries derivadas The Flash, Legends of Tomorrow e Batwoman; das animações Vixen, The Ray e Deathstroke; e ainda absorveu dois personagens vindos de outros studios, Constantine (da série cancelada da NBC) e Supergirl (originalmente produzida pela CBS e adotada pela CW na segunda temporada). E muito mais pode vir nos próximos anos como consequência da Crise nas Infinitas Terras. Abaixo temos um diagrama que ilustra esse Universo Compartilhado Arrow.
No episódio 15 entra uma nova personagem no arrowverso, a Vixen. Ela acabou ganhando uma série própria, mas não live action e sim animada (2015-2016).
Na quinta temporada a série dá uma enxugada nos personagens. Com a turma dos Legends of Tomorrow ocupada em sua série própria e o Flash também mais distante, Arrow se ocupa mais em montar sua equipe de jovens sidekicks mequetrefes. Mas teve uma coisa legal: trouxeram um vilão maneiro e estiloso interpretado por ninguém menos que o Dolph Lundgren.
Quando a série da Supergirl começou, em 2015, não era exatamente um fruto do arrowverso. Foi uma personagem independente em seu próprio universo e a série era produzida pela CBS, não pela CW que é o lar do mundo de Arrow. Como tudo, obviamente, pertence à Warner/DC, foi fácil mexer nos pauzinhos para migrar a Supergirl.
Assim ocorre o primeiro crossover do Arrow com a Supergirl na saga anual em Novembro de 2016, intitulada Invasion. Agora foram reunidos o time Arrow, o time Flash, os Legends e a Supergirl, todos contra alienígenas do mal. A história se passou no oitavo episódio respectivamente de The Flash (terceira temporada), Arrow (quinta temporada) e Legends of Tomorrow (segunda temporada).
No crossover de Novembro de 2017 rolou Crise na Terra-X, que teve início em Supergirl t3e8 (terceira temporada, oitavo episódio), seguindo por Arrow t6e8, The Flash t4e8 e concluindo em Legends of Tomorrow t3e8. Nessa saga os heróis se deparam com suas versões malignas da Terra-X, o 53° universo do multiverso DC, um mundo que foi dominado pelo nazismo.
Não há muito o que se falar da sexta temporada. O Oliver agora tem um filho que só serve de isca pra ele ficar salvando dos vilões. Na sétima temporada a novidade é a filha da Felicity vinda do futuro, Mia Smoak, interpretada por Katherine McNamara (conhecida pela série Shadowhunters). O vilão das duas temporadas é um tal de Diaz que não é lá grande coisa. Oliver passa um tempo na cadeia e finalmente, em Dezembro de 2018, chegamos ao que interessa: o crossover anual.
O crossover de 2018 foi a saga Elseworlds, que teve início em The Flash t5e9, seguindo por Arrow t7e9 e concluindo em Supergirl t4e9. Esta saga trouxe algumas interessantes novidades: pela primeira vez os personagens do arrowverso visitaram Gotham onde é apresentada a Batwoman (que terá uma série própria, logo, mais um spin-off do mundo de Arrow), além disso, temos o Monitor.
O Monitor é nada menos que uma criatura cósmica de poder incalculável, surgida no início do multiverso da DC. Ou seja, a CW levou ao ar uma das figuras mais importantes de toda a mitologia dos quadrinhos da DC, presenteando o público nerd com um valioso fan service.
Elseworlds na verdade não foi uma grande saga. Foi mais uma brincadeira em que o Flash e o Arrow meio que trocam de corpo, mas a história serviu para ir aos poucos apresentando o Monitor e preparando o terreno para aquela que será a saga mais ambiciosa da CW ou mesmo de toda a história de séries de TV baseadas em quadrinhos: a Crise nas Infinitas Terras está vindo aí, em Dezembro de 2019, e promete chacoalhar o arrowverso de uma forma nunca vista.
O chamado arrowverso, que começou em 2012 como uma modesta série de um vigilante urbano dando socos e flechadas, se expandiu num universo compartilhado enorme, por meio das séries derivadas The Flash, Legends of Tomorrow e Batwoman; das animações Vixen, The Ray e Deathstroke; e ainda absorveu dois personagens vindos de outros studios, Constantine (da série cancelada da NBC) e Supergirl (originalmente produzida pela CBS e adotada pela CW na segunda temporada). E muito mais pode vir nos próximos anos como consequência da Crise nas Infinitas Terras. Abaixo temos um diagrama que ilustra esse Universo Compartilhado Arrow.
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