Um dos elementos mais frequentes em toda a série Dragon Ball é a comida. Talvez seja um fetiche do Akira Toriyama, ou tenha uma propósito educacional, algo tipo "estão vendo, crianças, é importante comer pra ficar forte".
Cenas dos personagens devorando pratos e mais pratos de comida existem aos montes. Praticamente em todos os episódios há algum momento de comilança. Uma das cenas mais memoráveis é a do jovem Gohan caçando e comendo uma enorme cauda de dinossauro.
E não houve apocalipse mais digno desse fetiche gastronômico do que o dia em que Madimbu usou seu imenso poder para transformar as pessoas do planeta em doces. Alegremente e assustadoramente cantava: "Vou te comer, vou te comer...".
E aí após três décadas de comilanças, veio uma nova série da franquia, Dragon Ball Super, e já começa apresentando Bills, ou Birusu, o onipotente Deus da Destruição que invade planetas e exige que seus habitantes preparem para ele deliciosos pratos. Pois é, o passatempo preferido do fantástico Deus da Destruição é comer. Quando vem à Terra o que faz? Continua comendo. Até mesmo um ser divino declara que a coisa mais importante de todas é a comida.
Na verdade a ênfase à comida vai além do comportamento dos personagens. Até mesmo muitos dos nomes têm algum significado alimentício. Saiyan, o sayajin, deriva do japonês yasai que significa "vegetal"; Vegeta é literalmente "vegetal"; Kakarotto deriva do inglês carrot, "cenoura"; Gohan significa "arroz", Goku também significa uma quantidade de arroz. E há dezenas de outros nomes relacionados a comida.
Aliás, o apetite voraz dos personagens parece ser tão impressionante quanto seus poderes. Como é possível que uma criatura de tamanho humano consiga devorar um animal cinco, talvez dez vezes maior? Onde vai parar toda essa comida? Talvez caiba aí uma explicação einsteineana, aquela coisa de que massa gera energia. Estaria aí o segredo de tanta energia e poder dos sayajins. Vem tudo da comida.
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