Upload (2020-) é uma série original da Amazon Studios que tem um nome de peso na direção: Greg Daniels, um cara que traz no currículo sitcoms de sucesso como The Office e Parks and Recreation. Isso não parece fazer muita diferença nessa nova série que se propõe ser uma comédia satirizando temas futuristas, mas que na execução acaba tendo pouca graça.
Aborda um tema que hoje em dia já não surpreende tanto e é até mesmo esperado para um futuro próximo: o upload da consciência no mundo virtual. Este tipo de maravilha tecnológica foi um conceito bem mindblow na ficção científica, explorado, por exemplo, no anime Ghost in the Shell, lá nos idos de 1989, e em Serial Experiments Lain, em 1998 (resenha aqui), além, claro, de Matrix, em 1999 (aqui).
Agora esse tema já deixou de ser vanguarda e está se tornando até um clichê, tanto que, em Upload, é tratado de forma satírica. É o ciclo natural de desgaste de um tema: começa como vanguarda, passa pela normalização e depois a banalização/saturação, quando então é satirizado.
A história de Upload se passa em 2033, com o protagonista, Nathan, que sofre um acidente no carro autônomo e tem sua consciência transferida para uma espécie de condomínio ou asilo virtual. É como o San Junipero de Black Mirror (aqui), só que menos interessante. É só um imenso hotel virtual onde vivem as pessoas que morreram fisicamente.
Estes mundos virtuais são produtos de mega corporações e é claro que para viver neles é preciso pagar mensalidades, como um plano funerário para uma vida virtual. Há planos mais luxuosos, bem como os mais baratos que oferecem uma hospedagem bem simplória com direito a apenas 2 Gigas de dados.
Enfim, nesse mundo de um futuro relativamente próximo (embora eu duvide muito que algo tão complexo como uma transferência da consciência para o meio digital esteja próximo de ser possível), Nathan vive algumas situações cômicas e um romancezinho com a garota da assistência técnica. Nem a comédia nem o romance me convenceram. Ambos são bem insossos e ao fim da primeira temporada resolvi dropar.
Aborda um tema que hoje em dia já não surpreende tanto e é até mesmo esperado para um futuro próximo: o upload da consciência no mundo virtual. Este tipo de maravilha tecnológica foi um conceito bem mindblow na ficção científica, explorado, por exemplo, no anime Ghost in the Shell, lá nos idos de 1989, e em Serial Experiments Lain, em 1998 (resenha aqui), além, claro, de Matrix, em 1999 (aqui).
Agora esse tema já deixou de ser vanguarda e está se tornando até um clichê, tanto que, em Upload, é tratado de forma satírica. É o ciclo natural de desgaste de um tema: começa como vanguarda, passa pela normalização e depois a banalização/saturação, quando então é satirizado.
A história de Upload se passa em 2033, com o protagonista, Nathan, que sofre um acidente no carro autônomo e tem sua consciência transferida para uma espécie de condomínio ou asilo virtual. É como o San Junipero de Black Mirror (aqui), só que menos interessante. É só um imenso hotel virtual onde vivem as pessoas que morreram fisicamente.
Estes mundos virtuais são produtos de mega corporações e é claro que para viver neles é preciso pagar mensalidades, como um plano funerário para uma vida virtual. Há planos mais luxuosos, bem como os mais baratos que oferecem uma hospedagem bem simplória com direito a apenas 2 Gigas de dados.
Enfim, nesse mundo de um futuro relativamente próximo (embora eu duvide muito que algo tão complexo como uma transferência da consciência para o meio digital esteja próximo de ser possível), Nathan vive algumas situações cômicas e um romancezinho com a garota da assistência técnica. Nem a comédia nem o romance me convenceram. Ambos são bem insossos e ao fim da primeira temporada resolvi dropar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário