Narcos (2015-2017) poderia até se chamar Escobar, pois nas duas primeiras temporadas o foco da série foi exclusivamente este famoso chefão das drogas dos anos 70-80. Além disso, o brasileiro Wagner Moura abrilhantou a presença de Pablo Escobar na história, com sua ótima atuação.
Na época, Wagner Moura chegou a receber algumas críticas por seu espanhol não nativo, mas a verdade é que isto não importa diante do fato de que ele deu ao personagem muita vida e intensidade. O Escobar do Wagner Moura é a melhor coisa da série, um cara humanizado, complexo, ao mesmo tempo carismático e cruel.
Além de engordar para o papel, Wagner Moura criou vários trejeitos para dar estilo ao seu personagem, do jeito pesado e claudicante de andar até a expressão sempre cansada de alguém que não para de lidar com problemas e perigos.
Na verdade, uma expressão em particular ele já havia repetido em outro papel, o Capitão Nascimento, de Tropa de Elite (2007): ele tem uma piscadinha dos olhos, como um tique, que faz sempre que está estressado e impaciente.
Falando em Tropa de Elite, o seu criador, José Padilha, também trabalhou na direção de Narcos, mas apenas 2 episódios. Fernando Coimbra, outro brasileiro, cuidou de 4 episódios e outros cinco diretores se ocuparam dos demais, sendo que a maioria (12 episódios) ficou nas mãos de Andrés Baiz.
Além de engordar para o papel, Wagner Moura criou vários trejeitos para dar estilo ao seu personagem, do jeito pesado e claudicante de andar até a expressão sempre cansada de alguém que não para de lidar com problemas e perigos.
Na verdade, uma expressão em particular ele já havia repetido em outro papel, o Capitão Nascimento, de Tropa de Elite (2007): ele tem uma piscadinha dos olhos, como um tique, que faz sempre que está estressado e impaciente.
Falando em Tropa de Elite, o seu criador, José Padilha, também trabalhou na direção de Narcos, mas apenas 2 episódios. Fernando Coimbra, outro brasileiro, cuidou de 4 episódios e outros cinco diretores se ocuparam dos demais, sendo que a maioria (12 episódios) ficou nas mãos de Andrés Baiz.
Então, ao longo de duas temporadas, acompanhamos a ascensão e queda deste que foi um dos mais famosos traficantes da história, o criador do Cartel de Medellín. Com a morte de Escobar, ficou a impressão de que a série terminaria ali, mas havia mais história a ser contada, um epílogo envolvendo os herdeiros de Escobar, ou melhor, os sucessores: o Cartel de Cáli.
A terceira e última temporada, agora centrada no Cartel de Cáli, traz um grupo de novos chefões que absorveram o extinto império de Escobar. São mais profissionais e mais violentos, um desafio ainda maior para o mocinho da série interpretado por Pedro Pascal.
Não é spoiler quando já é história, então aqui vai: tanto o cartel de Medellín quanto o de Cáli são derrotados pela ação conjunta da polícia colombiana e o DEA (Drug Enforcement Administration) dos Estados Unidos, mas a chamada "guerra contra as drogas" continua até hoje.
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