Depois do grande sucesso de Matrix (1999), muito se esperava da dupla Wachowski. Em 2012 lançaram Cloud Atlas, que tinha uma ousada proposta de roteiro entrelaçando várias linhas temporais. Era pra ser algo grandioso e marcante. Não foi. Depois em 2015 veio Jupiter Ascending, novamente tentando oferecer um novo e fabuloso universo com o selo Wachowski de criatividade, mas acabou sendo um filme esquecível, o mais fraco da filmografia da dupla.
Vendo Rebel Moon, fiquei com esta mesma impressão. Havia uma expectativa de que esse seria o grande momento do Zack Snyder criar seu próprio universo fictício, um mundo realmente autoral e no qual ele imprimiria toda sua assinatura. Bom, de fato ele fez isto e até demais. Em Rebel Moon uma das assinaturas do diretor ficou exaustivamente enfatizada: o slow motion. É tanto slow motion que cansa e estraga o ritmo da ação.
Era pra ser um filme de ação e aventura, pois a premissa envolve uma guerreira recrutando pessoas habilidosas para enfrentar um império do mal. E sim, a história toda é claramente uma homenagem a Star Wars, mesmo porque Zack Snyder originalmente escreveu o roteiro com o fim de ser uma história no universo Star Wars, mas o projeto foi engavetado (para não dizer "recusado" pela Lucasfilm) por anos e só agora o tio Snyder teve a oportunidade de retomá-lo.
No fim das contas trata-se de um filme morno e também insosso, já que não oferece uma ideia original e sim somente uma imitação homenagem a Star Wars.
Palavras-chave:
Nenhum comentário:
Postar um comentário