Star Wars é sem dúvida um grande sucesso de público, grana e que se integrou à cultura pop como poucas franquias de filmes. Não dá pra dizer que seja uma série azarada. No entanto, alguns atores parece que tiveram a carreira destruída ou passaram alguns desgostos após participar desses filmes. Pode ser coincidência ou pode ser (toquem uma música sinistra): a maldição de Star Wars.
O caso mais notável é o jovem ator Jake Lloyd, que começou realmente muito cedo, interpretando o Darth Vader ainda criança, o Anakin, em Star Wars: A Ameaça Fantasma (1999). Devido à fama que ganhou nesta participação, passou a ser assediado e até sofreu bullying de alguns fãs nerdões.
Ele desenvolveu esquizofrenia e afastou-se das câmeras. Em 2015 foi preso por dirigir alcoolizado e recentemente sua família informou que a esquizofrenia se agravou depois que ele sofreu a morte da irmã mais nova.
Darth Vader também deu azar para seu outro intérprete, o Hayden Christensen, que incorporou o Anakin jovem-adulto. No caso dele, a falta de habilidade de George Lucas como diretor e a inexperiência do jovem ator fez com que sua atuação parecesse bem insossa e apática. Na verdade, até a Natalie Portman estava estranha naqueles filmes dirigidos pelo George Lucas.
Christensen continuou sua carreira no cinema ao longo das décadas e nunca parou, mas Star Wars virou uma espécie de mácula em sua filmografia.
Antes destes dois, o Darth Vader já dava problemas com os atores responsáveis pela sua versão mais velha. Sim, o Vader não foi interpretado apenas por um ator na trilogia clássica, mas três. Quem vestiu a armadura e o capacete do sith foi David Prowse, que era um halterofilista, alto, musculoso, imponente, porém com uma voz não tão imponente.
Incomodado com a voz do cara, George Lucas colocou o James Earl Jones como dublador, dando ao Vader aquele vozeirão que todos nós conhecemos. Foi bom para o personagem, mas Prowse ficou um tanto ofendido. E não bastando ter a voz substituída, Prowse também nem teve direito a mostrar o rosto. Na climática cena em que Luke tira o capacete do Vader, vendo pela primeira vez o rosto do pai, é outro ator que assume a cena, Sebastian Lewis Shaw.
Parece que, no caso de David Prowse, a maldição estava na má química entre ele e George Lucas, que por algum motivo literalmente não foi com a cara dele. Lucas substituiu a voz e o rosto de Prowse e em 2010, por causa de tretas pessoais, simplesmente baniu o ator de participar das convenções de Star Wars.
Outro caso de vítima dos fãs tóxicos foi o Ahmed Best, que interpretou o odiado Jar Jar Binks. Diz ele que a perturbação dos fãs era tanta que chegou a pensar em suicídio. Jar Jar Binks maculou sua carreira para sempre.
Em 2017 foi a vez da atriz Kelly Marie Tran ser alvo da onda de críticas dos fãs mais exigentes da franquia. A personagem dela, Rose Tico, foi de fato uma furada do Rian Johson, que meteu ela na história meio que atrapalhando o arco que o J. J. Abrams iniciou no filme de 2015.
Parece que os fãs viram a presença dela como uma forçação de barra e reagiram, alguns fazendo críticas desnecessárias à aparência da moça. Quando Abrams retomou a série no filme de 2019, desmontou a personagem, deixando ela com poucos minutos de tela e condenando-a ao limbo de Star Wars.
Parece que os fãs viram a presença dela como uma forçação de barra e reagiram, alguns fazendo críticas desnecessárias à aparência da moça. Quando Abrams retomou a série no filme de 2019, desmontou a personagem, deixando ela com poucos minutos de tela e condenando-a ao limbo de Star Wars.
E agora até a Daisy Ridley, que foi nada menos do que a principal protagonista da última trilogia, tem declarado que a carreira dela esfriou depois de Star Wars e já não recebe propostas de trabalho, como se Hollywood a tivesse colocado numa lista negra. É uma espécie de ressaca pós Star Wars.
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