Todo ator tem algum tipo de personagem em que encaixa melhor, especialmente em relação à sua aparência. Obviamente atores podem encarnar os mais diversos tipos, afinal é disso que se trata atuação, mas existe o physique du rôle. No caso do Chris Hemsworth, ele tem a aparência adequada para um herói de ação.
De longe seu personagem mais conhecido é o Thor, que inclusive é um dos mais famosos e queridos em todo o MCU. Não à toa o Thor já teve quatro filmes e participou dos quatro filmes dos Vingadores. Ele já provou sua versatilidade atuando em drama, como Rush (2013) e assumindo papéis mais cômicos em Ghostbusters (2016) e Men in Black: International (2019).
Para além do universo Marvel, ele tem ultimamente se engajado cada vez mais no gênero de ação propriamente dito, sem super-heróis. O gênero de tiro e pancadaria, bem anos 90. Extraction (2020)¹ e Extraction 2 (2023)² estão aí para provar que ele combina bastante com este tipo de filme. Na verdade, antes destes já houve outro longa que não se tornou muito conhecido: 12 Heróis (12 Strong; 2018).
12 Strong é um filme bem modesto, feito com um orçamento de apenas 35 milhões de dólares, e que também foi modesto na bilheteria, arrecadando 70 milhões, o suficiente apenas para se pagar. Trata-se de um longa baseado em fatos reais, pois dramatiza a história da primeira equipe de forças especiais que partiu em missão para o Afeganistão após o ataque de 11 de setembro.
É um filme de guerra decente e que tem alguns rostos conhecidos além do Chris Hemsworth, como Michael Peña, Michael Shannon e William Fichtner. De certa forma, é ousado por usar uma fórmula que hoje em dia é problemática devido ao recrudescimento do politicamente correto, pois mostra soldados americanos lutando contra extremistas islâmicos. Fica bem claro, todavia, que o inimigo é especificamente o Talibã e que os civis, que também são islâmicos, são inocentes na história.
Notas:
Palavras-chave:
Nenhum comentário:
Postar um comentário