Vampire Survivors (2021) é um indie lançado recentemente e que já se tornou o ícone de um gênero bem específico estilo chuva de balas. Parece uma versão super simplificada de Diablo, em que você se move por um pequeno mapa enfrentando ondas e mais ondas de criaturas, ganhando mais poder, armas melhores, etc.
O jogo já começa frenético e vai ficando mais ainda ao longo do progresso, mas à medida em que as ondas se tornam mais intensas, seu personagem também vai ficando mais forte e o importante é você ir fazendo as melhores escolhas em termos de upgrade.
Se você faz os upgrades errados, desperdiçando pontos em melhorias que pouco acrescentam, sentirá a punição no jogo, morrendo com mais facilidade. Da mesma forma, se aprender a fazer os melhores upgrades, seu personagem fica overpower, recompensando sua estratégia.
Sendo assim, é um jogo que recompensa o aprendizado, a pesquisa, o player que estuda o jogo, garantindo a rejogabilidade. Não costumo gostar de roguelike, mas no caso de Vampire Survivors o roguelike é recompensador, pois à medida em que joga e rejoga você vai desbloqueando personagens e itens melhores.
É um daqueles casos grande sucesso de um jogo indie feito por apenas uma pessoa (no caso, Lucas Galante, que usa como marca o nome Poncle). O sucesso é tal que uma série animada já está sendo produzida, e sabemos que animações custam caro.
O Sucesso de Vampire Survivors naturalmente incentivou o surgimento de outros jogos semelhantes, como é o caso de Brotato (2023), que se destaca pelo visual mais cartunesco, e outras versões mais genéricas como Gun King (2023), Soulstone Survivors (2022) e Halls of Torment (2023).
O EvoluShip (2022) experimenta uma mistura de gêneros, tendo um estilo Vampire Survivors ao mesmo tempo em que adota o combate espacial. A interface tem umas falas bem humoradas e de bônus uma waifu chamada A.N.A. (Anomalous Neural Avatar).